Deus é Um So
Ensaios: Deus é Um So. Pesquise 861.000+ trabalhos acadêmicosPor: roneimiorin • 11/8/2013 • 585 Palavras (3 Páginas) • 546 Visualizações
E, PORQUE VÓS SOIS FILHOS, ENVIOU DEUS AO NOSSO CORAÇÃO O ESPÍRITO DE SEU FILHO, QUE CLAMA: ABA, PAI! DE SORTE QUE JÁ NÃO ÉS ESCRAVO, PORÉM FILHO; E, SENDO FILHO, TAMBÉM HERDEIRO POR DEUS.
Gálatas 4.6,7
Nada pode ser mais maravilhoso do que esta afirmação: passamos de escravos do pecado, para filhos de Deus. Imagine-se relacionando com o Pai como filho. Imagine sentindo todo o amor que Ele tem para nos dar, toda a proteção, segurança que um filho seu pode desfrutar de seu pai. Muita gente reclama esta filiação, mas está longe de viver segundo a direção do Pai. Reivindica a filiação divina para usufruir das bênçãos que Ele pode nos ofertar, mas não conseguem suportar a idéia de conduzir a sua vida sob a direção d’Ele. Jesus nos mostrou uma nova forma de relacionamento com o Pai. Ele o chamava de Aba, painho, papai, paizinho. Era uma relação de intimidade, de comunhão, de submissão, mas também de intenso amor, de um compromisso inabalável e, principalmente, de vida integrada ao projeto de Deus.
Rev. Fred Souto
1. Relação igreja e cidade
A cidade é complexa em todas as suas dimensões e viver nela é um desafio a ser superado a cada dia. Porém a cidade não pode arrancar as dimensões humanas dos que nela vivem. Dimensões estas que clamam por relações humanas saudáveis e relações com Deus – com o sagrado.
O conceito ‘cidade’, a se considerar sua origem na Grécia, no sentido da pólis grega, se expressa como uma comunidade construída sobre três pilares: liberdade, igualdade e fraternidade.
Portanto, estavam as igrejas capacitadas a responder às novas perguntas que passaram a instigá-las diante da modernidade no horizonte da liberdade, da igualdade, da fraternidade e da pluralidade? Ou será que as comunidades de fé, mesmo com os pés no século XX, continuaram tendo suas mentes configuradas no século XIX? Como ser sal e luz numa sociedade urbana onde há múltiplas vozes e padrões de vida, e todos aparentemente corretos? As respostas prontas e consagradas para as antigas perguntas são válidas para as novas perguntas hoje articuladas?
Neste contexto de complexidade, frente a múltiplos e novos desafios, as comunidades de fé acharam um outro caminho de fuga: a religiosidade fenomenológica em detrimento da expressão ética da fé cristã. Esta que, por si só, é reacionária em sua confissão de anúncio das Boas-novas e, porque proclama a paz, de forte apelo missiológico – orientando aquele que anuncia a redenção pela fé a intervir e transformar.
Aglomerados nos templo, ou cativos diante da televisão, mergulhados incógnitos em grandes auditórios de massa humana, secularizados, vitimados pela industrialização e escravizados pela tecnologia, esses ‘novos cristãos urbanos’ buscam alento espiritual para os enormes conflitos da alma – conflitos que surgem das experiências humanas cotidianas. Não conseguem abordar a complexidade da vida, por isto a reduzem ao simplório. Não dispõem de ferramentas adequadas, oferecidas por suas igrejas de tradição, capazes de permitir novas reflexões e posturas críticas, consistentes e saudáveis, em torno do que é plural e novo. Alguns desses temas são: a violência urbana
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