Feira de São Joaquim - Beleza do Caos

FEIRA DE SÃO JOAQUIM: A BELEZA DO CAOS

Quem anda pela feira de São Joaquim é capaz de se deparar com um cenário diferente do que deveria ser. A área está completamente maltratada, com uma estrutura deplorável e baixo saneamento básico. Ainda assim, carregada de tanta precariedade, tem uma bela essência.

Num ensaio fotográfico realizado diante daqueles imensos metros quadrados, foi possível retratar que há beleza no caos. Há beleza nos seus estreitos corredores de chão desnivelado, em seu teto, com lâmpadas envolvidas em fios emaranhados, nos vendedores – movidos pela necessidade do sustento e paixão pelo que fazem – que dividem espaço com os obstáculos no meio do caminho: desde carrinhos de mão a postes ou papelões.

Localizada na cidade baixa, no bairro do Comércio, São Joaquim é considerada a maior feira livre de Salvador e no centro de todo o seu transtorno, é um espaço que ainda assim revela cultura.

Os estreitos corredores da Feira de São Joaquim, retratados com um olhar diferenciado, mostrando a rusticidade predominante em harmonia com o seu chão desnivelado. Foto: Lucas Ribas

No momento de conseguir energia elétrica em seus estabelecimentos de trabalho, acabam mostrando como esse improviso pode se tornar uma arte, que se mistura naturalmente com a arquitetura de teias de aranha. Foto: Lucas Ribas

Mesmo em meio a tanta sujeira, pode-se perceber neste cenário a importância de um trabalho tão sofrido e cheio de obstáculos. Foto: Lucas Ribas

Os excêntricos barracos da Feira de São Joaquim se misturam com um cenário improvisado e feito com simplicidade pelos comerciantes no momento de organizar as suas mercadorias e pertences. Foto: Lucas Ribas

Mesmo maltratada e com uma estrutura precária, ainda é possível se ver a organização dos corredores através das placas de sinalização dentro da própria feira. Foto: Lucas Ribas

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