Hotelaria

Os empreendedores de turismo estão otimistas com as desonerações advindas do Plano Brasil Maior e, principalmente, pelas perspectivas de que outras mais sejam anunciadas, contribuindo para baixar o custo final das estadas nos hotéis. Segundo o ministro do Turismo, Gastão Vieira, até novembro novas medidas devem vigorar, entre elas a ampliação do prazo de depreciação de bens hoteleiros e a isenção tributária para a importação de equipamentos sem similar nacional para parques temáticos.

De acordo com o presidente da Associação Brasileira da Indústria de Hotéis (Abih), Fermi Torquato, o efeito sobre os preços tem sido muito positivo, com reduções que chegam a 18% nas diárias. Com a entrada em vigor, em 2013, da redução nas tarifas de energia elétrica, poderá haver novas reduções nesses valores, de cerca de 5%. Isso vai permitir um fôlego para que as empresas possam melhorar seus preços ou até mesmo investir na qualificação de seus serviços.

Para o dirigente da Pasta do Turismo, a desoneração da folha de pagamento foi fundamental para permitir maior competitividade ao setor. A economia foi de R$ 240 milhões por ano para a hotelaria. Outra conquista, aduz, é o ingresso no Sistema Integrado de Comércio Exterior de Serviços (Sisconserv), possibilitando que o turismo seja um produto de exportação, dando-lhe visibilidade e gerando divisas para o país.

Conforme estimativa do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o turismo representa hoje cerca de 3,6 do PIB do país, tendo ultrapassado, em termos de oferta, a cifra de R$ 127 bilhões em 2011. Pelo seu potencial e pelos atrativos propiciados pela cultura e pelas belezas naturais do país, esse segmento pode em muito contribuir para que a economia se mantenha aquecida. A Copa do Mundo e as Olimpíadas de 2016 são grandes oportunidades nesse sentido.