O CERIMONIAL UNIVERSITÁRIO
Por: Indianara Educadora NUFT-IDES • 6/3/2018 • Pesquisas Acadêmicas • 2.973 Palavras (12 Páginas) • 258 Visualizações
INSTITUTO FEDERAL DE SANTA CATARINA
CAMPUS FLORIANÓPOLIS-CONTINENTE
CURSO TÉCNICO EM EVENTOS
Allan Paulino
Indianara Lopes
Julia Santiago
Thuane Bruch
CERIMONIAL UNIVERSITÁRIO
[pic 1]
Florianópolis
2016
SUMÁRIO
HISTÓRIA 2
SÍMBOLOS NACIONAIS 2
BANDEIRA 2
HINO NACIONAL 3
BRASÃO DE ARMAS 3
PRECEDÊNCIA 3
CERIMÔNIA DA LÂMPADA 4
TIPOS DE CERIMONIAIS 4
FORCIES 5
VESTES TALARES 5
MODELO DE SCRIPT 6
CASE 7
IFSC recebe prêmio de cerimonial universitário 7
Entrega Câmpus Palhoça Bilíngue à comunidade reúne 650 pessoas 7
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 10
CERIMONIAL UNIVERSITÁRIO
“...o cerimonial é um conjunto de formalidades específicas de um ato público, dispostas numa ordem sequencial, que envolve a utilização de indumentária própria, a ordem de precedência a ser observada com seus elementos signicos e o cumprimento de um ritual...”
(VIANA, Flávio Benedicto. Universidade: protocolo, rito e cerimonial. São Paulo,Lúmen, 1998)
HISTÓRIA
O Cerimonial já existe desde o início das civilizações, cada qual com seu método. Para que um cerimonial tenha sucesso e organização podemos destacar os seguintes elementos: Disciplina, Hierarquia, Elegância, Respeito, Cortesia, Senso, Bom gosto e Simplicidade.
A primeira universidade foi concebida em Bolonha na Itália em 1088 d.C., na Idade Média e era famosa em toda a Europa por suas escolas de Humanidade e Direito Civil. Os primeiros professores registrados foram Pepone e Irnerio (este foi foi denomidado pela história do Direito como “Lucerna Iuris” que significa “A Luz do Direito”), em 1158 o Imperador Frederico I declara a lei organica da universidade que transforma a a Universidade de Bolonha em um Cidade Estado. No ano de 1200 surge a figura do reitor (chanceler) e o cerimonial universitário, este foi responsável pela implantação definitivo do cerimonial rígido e correto, obrigando uso das vestes talares e as cadeiras em formato de trono com o brasão. A partir do século XVIII a universidade passa a ser reconhecida como uma instituição de nível Superior. No Brasil o cerimonial universitário se baseou na Universidade de Coimbra em Portugal, onde obteve orientações referente à heráldica, medalhística e brasonária, além da terminologia láurea diplomas e pergaminhos. O cerimonial universitário brasileiro é algo relativamente novo até porque não havia instituições de nível Superior até 1822, sendo assim os cursos superiores eram realizados pela minoria na Europa.
SÍMBOLOS NACIONAIS
BANDEIRA
É um símbolo representativo (País, Estados, Municípios, Empresas). Nos eventos oficiais, o uso dos símbolos nacionais são obrigatórios conforme determina a Lei nº 5.700/71, obedecendo à ordem de precedência. Em sua sede (Reitoria) e nas sedes das Unidades de Ensino, devem permanecer hasteadas e iluminadas durante a noite as bandeiras: do Brasil, do Estado e da universidade. A bandeira nacional, em todas as apresentações no território nacional, ocupa lugar de honra, representada pela sua posição: central ou a mais próxima do centro e à direita deste, quando com outras bandeiras, pavilhões ou estandartes, em linha de mastros, panóplias, escudos ou peças semelhantes; destacada à frente de outras bandeiras, quando conduzida em formaturas ou desfiles; à direita de tribunas, púlpitos, mesas de reunião ou de trabalho. Considera-se à direita do dispositivo da bandeira a direita de uma pessoa colocada junto a ele e voltada para a rua, para a platéia ou, de modo geral, para o público que observa o dispositivo.
HINO NACIONAL
O Hino nacional Brasileiro, foi composto em 1822, por Francisco Manuel da Silva, que inicialmente foi chamado de “Marcha Triunfal”, em comemoração a independência do país. A execução do Hino Nacional é obrigatório nas solenidades e cerimônias oficiais e sempre deve ser tocado no início, logo após a composição da mesa diretiva. A sua execução deve ser anunciada pelo presidente da mesa, observando-se as recomendações da Lei nº 5.700/71, que dispõe sobre a forma e a apresentação dos Símbolos Nacionais, e dá outras providências. Durante o acompanhamento da execução do hino nacional, não deve voltar-se para bandeira brasileira, pois sendo um dos Símbolos Nacionais, o hino nacional não deve concorrer com outro símbolo da nação.
BRASÃO DE ARMAS
Brasão de Armas é um desenho especificamente criado para a identificação de indivíduos, famílias, clãs, corporações, cidades, regiões e nações. O desenho pode ser representado por suportes, como bandeiras, vestuário, elementos arquitetônicos, mobiliários, objetos pessoais, etc. O Protótipo do Brasão de Armas, bem como seu memorial descritivo e certidão de registro cartorial da peça heráldica, fica sob a guarda do gabinete do Reitor.
PRECEDÊNCIA
Segundo o dicionário Aurélio da língua portuguesa, PRECEDÊNCIA (do verbo preceder, derivado do latim “preacedere” = ir à frente ou na frente), é: “preeminência ou preferência no lugar e assento - primazia – superioridade...”.
De acordo com Nelson Speers, autor do livro “Cerimonial para relações públicas”, “A precedência é reconhecer a primazia de uma hierarquia sobre a outra, e tem sido, desde os tempos mais antigos, e em todas as partes, motivo de normas escritas, cuja falta de acatamento provoca desgraças”. Em 1961, a Convenção de Viena sobre Relações Diplomáticas determinou a ordem de precedência definitiva entre os chefes de missão diplomática, atualmente é regulamentado pelo Decreto nº 70.274/72, com alterações no Decreto nº 83.186/79. As instituições estaduais e municipais também devem receber tratamento diferenciado na ordem de precedência, nos eventos oficiais.
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