O conceito de turismo
Projeto de pesquisa: O conceito de turismo. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: deborapessuto • 30/4/2014 • Projeto de pesquisa • 3.835 Palavras (16 Páginas) • 443 Visualizações
1.0 – Conceito de Turismo
O turismo é uma área em expansão e é a atividade que mais cresceu nas últimas décadas. Cada vez mais, o seu estudo torna-se importante pela função que as atividades de lazer e turismo desempenham, tornando assim o turismo uma das maiores indústrias de geração de empregos e desenvolvimento econômico.
Ao tratar-se de turismo, tem-se uma amplitude de conceitos ao mesmo tempo complementares como também, em alguns casos, controverso. Para minimizar as margens de interpretações pelos povos e países do mundo, é freqüentemente usado como modelo, ou ponto de partida, o conceito dado pela Organização Mundial do Turismo (OMT), como as atividades que as pessoas executam durante suas viagens e permanências em lugares distintos dos que vivem, por um período de tempo inferior a um ano consecutivo, com fins de lazer, negócios e outros.
O poder público municipal, o estadual e o federal, devem estar bem organizados e estruturados e ter em mãos projetos a fim de melhor planejar e aperfeiçoar o desenvolvimento da atividade. A partir de tal fato, evidencia-se a importância da formulação e avaliação das Políticas Públicas de Turismo, objetivando um desenvolvimento sustentável com melhores condições sociais e econômicas para as populações locais, proporcionando um elevado grau de satisfação para os turistas, gerando, ao mesmo tempo, a fidelidade destes.
2.0 – O Turismo no Brasil
No Brasil, o turismo surgiu com a vinda dos portugueses e os primeiros lugares a receber turistas, foram Petrópolis, Poços de Caldas e Campos do Jordão.
O turista na procura de conhecer um atrativo turístico necessita usufruir de vários elementos para satisfazê-lo, como a necessidade de hospedagem, alimentação, informações turísticas, comércio e serviços públicos.
A atividade turística contribui para o desenvolvimento socioeconômico, na medida em que motiva a redistribuição de renda, emprega mão-de-obra, contribui para a conservação do meio cultural, incentiva o desenvolvimento cultural da comunidade e estimula a preservação dos atrativos naturais e arquitetônicos.
Os recursos gerados pelo turista circulam, considerando os gastos praticados em hotéis, nos restaurantes, nos bares, nas áreas de diversões e entretenimento. O envolvimento financeiro abrange toda a comunidade.
Nos últimos quatro anos, o turismo brasileiro vem respondendo aos desafios representados pelas metas do Plano Nacional do Turismo. Governo Federal, empresários, terceiro setor, estados e municípios trabalharam juntos para colocar em prática uma nova política para o turismo. O turismo tornou-se prioridade de Governo, com resultados positivos para a economia e o desenvolvimento social do País.
O Ministério do Turismo contabiliza muitas vitórias conquistadas: a ampliação da oferta de roteiros turísticos de qualidade; aumento dos desembarques nacionais; incremento no
número de estrangeiros visitando o País; aumento dos investimentos diretos; elevação na entrada de divisas e geração de renda e empregos para os brasileiros.
No entanto, algumas reflexões se impõem sobre o futuro do turismo brasileiro. Um mundo cada vez mais dinâmico e competitivo e as transformações da economia mundial trazem novas e desafiadoras exigências para todos, sem exceção. Dentre elas, a de que é necessário assegurar os interesses nacionais e um desenvolvimento sustentado e sustentável. Como fazer isso em longo prazo? E mais: qual o padrão de concorrência vigente no mercado internacional; qual estratégia o turismo brasileiro deve assumir para competir; qual o melhor modelo de desenvolvimento para o turismo no País; quais as oportunidades estão colocadas para as empresas brasileiras e, ao mesmo tempo, que ameaças existem para elas nesse mercado? Finalmente, o desafio maior: como promover uma inserção ativa e competitiva do turismo brasileiro na economia mundial?
Buscando analisar esse cenário e encontrar respostas aos desafios que ele coloca, o Ministério do Turismo realizou um trabalho junto com o Centro de Gestão e Estudos Estratégicos (CGEE), que resultou neste rico material. Os Estudos de Competitividade e Estratégia Comercial reúnem o trabalho de grandes especialistas de vários centros de pesquisa do Brasil.
3.0 – Faturamento das Empresas de Turismo
As empresas do setor de turismo registraram aumento no faturamento médio de 18,3% em 2011. Cerca de 87% dos empresários esperam expansão dos negócios em 2012. O clima de otimismo nas 80 maiores empresas de nove segmentos foi captado pela Pesquisa Anual de Conjuntura Econômica do Turismo (Pacet), realizada pela Fundação Getúlio Vargas, a pedido do Ministério do Turismo.
A 8ª edição da Pacet, realizada entre janeiro e março de 2012, reúne informações sobre o desempenho da atividade turística no ano passado e prognósticos para este ano. A pesquisa teve o foco em empreendimentos com 110 mil empregados e faturamento de R$ 50,9 bilhões. O fortalecimento da economia nacional, o aumento de demanda por viagens e investimentos, a expansão do volume de operações e a imagem favorável do Brasil no exterior foram apontadas pelos empresários como alguns dos fatores que sustentaram o crescimento das atividades.
Os resultados consolidados mostram o desenvolvimento do setor como um todo que superou as expectativas indicadas pela pesquisa em 2010. As empresas faturaram em média 18,3% mais, ampliou em 5,7% o quadro de funcionários, majoraram em 7% os preços e tiveram aumento de custos da ordem de 9,9%.
O segmento de turismo receptivo foi o que apresentou maior crescimento médio de faturamento, com 33,5%. Em segundo lugar, ficou o de hospedagem (22,2%), seguido de agências de viagens (19,5%) e do transporte aéreo (18,2%). Os três primeiros segmentos apresentaram, também, as maiores variações médias de crescimento em custos e preço ao consumidor.
Os quatro segmentos que mais contrataram em 2011 são, nesta ordem, o de agências de viagem, operadoras de turismo, transporte aéreo e locadores de automóveis. O turismo receptivo apresentou variação negativa de 2,5%.
Os nove segmentos pesquisados são: agências de viagens, locadores de automóveis, meios de hospedagem, operadoras de turismo, organizadoras de eventos, promotores de feiras, transporte aéreo, transporte rodoviário e turismo receptivo.
Atualmente, muitas empresas e indivíduos acumulam as funções de operadores e agências de turismo, e as definições que adotaremos não são estritamente científicas, orientando-se pela simplicidade de compreensão, coleta de dados e coerência do estudo:
1. Operadores: organizações comerciais que além da comercialização
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