Relatório

No dia 11 de outubro de 2013, após um adiamento devido às condições climáticas (já que um passeio até lá com tempo ruim acaba se tornando inútil, pois tudo se cobre com grossas camadas de nuvens), a tão esperada viagem saiu. Nós, o 1º ano do Ensino Médio do Colégio Santa Rosa, fomos acompanhados pelos alunos do 3º ano e pelos professores Maurício Tusset e Marisa Beninca, respectivamente de geografia e biologia.

A saída de estudos foi para Cambará do Sul (ou mais comumente referida como simplesmente Itaimbezinho, apesar de este ser apenas um dos cânions que visitamos).

Partimos do colégio aproximadamente às 4 horas da manhã. Viajamos por cerca de 200 quilômetros durante mais ou menos 3 horas. A própria viagem nos proporcionou belas imagens, como a bela paisagem a seguir.[pic 1]

O caminho, apesar de longo, não foi cansativo, muito pelo contrário, foi divertido e nos propiciou momentos de descontração.

Após o entretido caminho percorrido, chegamos à pacata Cambará do Sul, com pouco mais de 6500 habitantes. Cambará é conhecida como “terra dos cânions” pois em seu território é localizado o parque Aparados da Serra, além de também ser conhecida como a “capital do mel” devido à grande apicultura.

Na cidade, enchemos uma padaria de barbosenses famintos e descansamos até a chegada do ônibus que nos levaria pelos penosos caminhos parque adentro (ônibus que, sinceramente, não nos animou muito).         

[pic 2]

Pelo estado do veículo, já podemos perceber que o que nos aguardava não eram estradas asfaltadas e sem buracos, mas sim tortuosas, esburacadas e com íngremes aclives e declives.

Após o devido descanso, partimos a caminho do primeiro parque que visitaríamos, o Parque da Serra Geral. Durante a ida, percebemos que o que nos rodeava eram campos com vegetação rasteira, as gramíneas, típicas dos pampas. Pudemos perceber também a grande quantidade de plantação de pinus, que futuramente será utilizado pela indústria madeireira na produção de papel e seus derivados.

[pic 3]

        O Pinus elliotti não é uma espécie nativa da região. Foi introduzido com objetivo de reflorestamento de áreas, já que cresce rapidamente. Ocorre naturalmente em regiões do Canadá e Estados Unidos.

        O pinus prefere solos e climas úmidos. Possui folhas pequenas e acículas.

        O fruto dele é a pinha, ou pinhão.

        A região também possui atrativos para quem busca fugir da agitação da cidade. Há pousadas e locais onde se pode descansar e se hospedar. Os preços são relativamente altos, podendo alcançar meio milhar de reais a diária para o casal.[pic 4]

        A região é bastante utilizada para a criação de bovinos devido ao seu relevo, semelhante aos pampas. O relevo da região é classificado como campos de cima da serra.

O relevo é suave porém bastante recortado.