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A ATUAÇÃO PEDAGÓGICA INCLUSIVA DO PROFESSOR NA EDUCAÇÃO BÁSICA

Por:   •  10/10/2015  •  Trabalho acadêmico  •  896 Palavras (4 Páginas)  •  334 Visualizações

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SUMÁRIO

1 INTRODUÇÃO..........................................................................................................3

2 DESENVOVIMENTO.................................................................................................4

2.1 O AUTISTA E A INCLUSÃO..................................................................................4

2.2 A INCLUSÃO QUE ENSINA..................................................................................5

3 CONCLUSÃO...........................................................................................................6

REFERÊNCIAS............................................................................................................7



  1. INTRODUÇÃO

Pesquisando sobre a atual realidade no sistema de ensino em nosso país, da Educação Especial e das técnicas aplicadas nas Escolas Inclusivas com relação a educação dos alunos com Necessidades Educativas Especiais, percebi que abordar este tema é de fundamental importância e o maior desempenho destes técnicas depende muito da motivação e criatividade dos professores em mostrar que essas crianças podem aprender e ao mesmo tempo relacionar-se com os outros alunos, ou melhor com a sociedade.

A atuação da Professora na reportagem abordada sobre a educação e inclusão do aluno autista, nos demonstra a importância de se construir na relação social as possibilidades de aprendizagem.


  1. DESENVOLVIMENTO

A inclusão é um tema que tem recentemente gerado muitos debates em nossa sociedade. Fala-se, escreve-se e discute-se muito sobre o assunto, porém quando chega o momento da prática, vêem-se muitas barreiras a serem ultrapassadas. Estas se manifestam em forma de preconceitos, medos, dúvidas, ignorância, etc. outra forma de manifestação destas barreiras são as políticas publicas ineficientes. Estas se traduzem em leis que, no seu aspecto geral, são cheias de belas intenções, mas que não definem mecanismos operacionais efetivos, que garantam sua aplicação. Neste aspecto, existe uma enorme diferença entre teoria e prática.

  1. O AUTISTA E A INCLUSÃO

A Educação Inclusiva pode ser definida como a capacidade de acolher a todos independente de suas condições; uma Escola Inclusiva é uma escola que pressupõe uma educação para todos pautada no principio da diversidade. Dentro dessa temática um sub tema é a Educação Especial. Dentre as áreas da Educação Especial descrevo o “Autismo”, que é definido como um transtorno com influência genética causado por defeitos em partes do cérebro, como o corpo caloso (que faz a comunicação entre os dois hemisférios), a amídala (que em funções ligas ao comportamento social e emocional) e o cerebelo (parte mais anterior dos hemisférios cerebrais, os lobos frontais) e que tem como principais características: dificuldades de interação social, de comportamento e de comunicação. Até o momento, os pesquisadores ainda não identificaram claramente os fatores causais do autismo. Muitas abordagens de tratamento têm sido desenvolvidas – cada uma com diferentes filosofias e metodologias. Hoje o que sabemos é que o autismo é tratável, curas e grandes melhoras já são relatadas por todo o mundo.

  1. A INCLUSÃO QUE ENSINA

Frente ao paradigma da inclusão surge o argumento de que a escola e os professores precisam estar sensibilizados para assumirem os alunos, com suas características, diferenças socioculturais, físicas ou mentais e a partir de então definir a ação pedagógica. Dentre tantas ações estratégicas usadas pelos professores, destaco os desafios enfrentados pela professora Hellen Beatriz Custódio Figueiredo no primeiro ano do aluno autista Matheus Santana da Silva na EMEF Coronel Helio Franco Chávez, em São Paulo.

Durante a leitura ou nas atividades escritas, a professora percebeu que o aluno Matheus omitia alguns termos – sempre aqueles que remetiam a “emoções”. Na cantiga Boi da Cara Preta, por exemplo, o menino autista só cantava “pega essa menina que tem... de careta”. A palavra medo era descartada do refrão. “deduzi que isso só poderia ocorrer, porque ele não entendia o significado dos sentimentos. Também poderia explicar sua dificuldade de saber reagir a algumas situações, uma vez que ficava agitado e agressivo tanto em momentos de alegria quanto de tristeza”, lembra a professora. Para ajudá-lo a conhecer e a lidar com as sensações, a professora decidiu pedir o apoio da turma, o que ampliou a capacidade de todos de expressarem suas emoções. A proposta da professora era simples e inusitada: quando alguém estivesse sentindo algo muito forte, positivo ou negativo, deveria se aproximar do Matheus e tentar explicar aquele sentimento. “Quando uma criança com um caderno impecável recebia o meu carimbo de aprovação, por exemplo, fazia questão de abrir um sorriso para o Matheus e explicar que estava contente”, exemplifica. Assim, Matheus passou a entender as emoções que antes não conseguia expressar.

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