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A Cotação De História

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Por:   •  17/4/2013  •  1.290 Palavras (6 Páginas)  •  471 Visualizações

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FAEC - FACULDADE DE EDUCAÇÃO DE COLORADO DO OESTE

CESUC – CENTRO DE ENSINO SUPERIOR DE COLORADO DO OESTE

A COTAÇÃO DE HISTÓRIAS

COLORADO DO OESTE - RO

MAIO/2012

A COTAÇÃO DE HISTÓRIAS

Professora: Olinda

Literatura Infantil

COLORADO DO OESTE - RO

MAIO/2012

1. POR QUE CONTAR HISTÓRIAS:

A história é uma narrativa que se baseia num tipo de discurso calcado no imaginário de uma cultura. As fábulas, os contos, as lendas são organizados de acordo com o repertório de mitos que a sociedade produz. Quando estas narrativas são lidas ou contadas por um adulto para uma criança, abre-se uma oportunidade para que estes mitos, tão importantes para a construção de sua identidade social e cultural, possam ser apresentados a ela.

Todas as crianças gostam de ouvir histórias, nem que seja na hora de ir para a cama. Contar histórias faz com que a criança adquira novos conhecimentos e assimile o que lhe é transmitido, fazendo com que se torne um ser crítico e ativo. Há quem tenha imenso jeito para contar histórias, levando a criança a um mundo mágico e misterioso. Devem, pois, aproveitar esse dom para ter o bom senso de interpretar o papel da criança como ouvinte. Se esta, ao longo da história está entusiasmada e muito receptiva, é bom continuar o enredo, alimentando essa satisfação. Se ao contrário, a criança se mostra desatenta e irrequieta é porque o assunto não está a cativar e é necessário então acabar rapidamente a história e tentar da melhor forma possível escolher uma história que possa trazer eles a se imaginar, pensar, é claro que isso parte do contador de histórias, temos que ter muito cuidado ao contar uma historia para nossas crianças.

E não podemos esquecer que na formação de todas as crianças é importante ouvir muitas histórias contadas pelos pais. Escutar histórias é o início da aprendizagem para ser um leitor, e ser um leitor é ter todo um caminho de descobertas e de compreensão do mundo, absolutamente infinito.

O primeiro contato da criança com um texto é feito, em geral, oralmente. É pela voz da mãe e do pai, contando contos de fada, trechos da Bíblia, histórias inventadas tendo a gente como personagem, narrativas de quando eles eram crianças e tanta, tanta coisa mais... Contadas durante o dia, numa tarde de chuva ou à noite, antes de dormir, preparando para o sono gostoso e reparador, rico, embalado por uma voz amada... É poder rir, sorrir, gargalhar com as situações vividas pelos personagens com a idéia do conto ou com o jeito de escrever de um autor, e então, poder ser um pouco cúmplice desse momento de humor, de gozação.

2. O NARRADOR:

No texto “O narrador”, de Walter Benjamin, traz uma reflexão sobre o desaparecimento do narrador na história da civilização. O autor discorre sobre a importância da narrativa e traz algumas observações bastante pertinentes sobre sabedoria, informação e experiência. Benjamin parte do trabalho do escritor Nikolai Leskov para defender a tese de que a arte de narrar histórias está em extinção. Para o autor, a guerra fez com que os combatentes ficassem mais pobres em experiência comunicável.

O autor afirma que as melhores narrativas escritas são “as que menos se distinguem das histórias orais contadas pelos inúmeros narradores anônimos”. Esses narradores se dividem em dois tipos: o narrador que vem de longe (figura do marinheiro comerciante) e o narrador que vive sem sair de seu país, e conhece bem a tradição (figura do camponês sedentário). No entanto, Benjamin lembra que a extensão real do reino narrativo só pode ser compreendida se levarmos em conta a interpenetração desses dois tipos.

Ao falar sobre o narrador, seu ofício, sua ligação com o trabalho manual, o autor nos lembra a importância da sabedoria, e principalmente, nos lembra o quanto esse conceito está desaparecendo: “A arte de narra está definhando porque a sabedoria – o lado épico da verdade – está em extinção.”. Benjamin destaca dois indícios da evolução que culminarão na morte da narrativa: o romance e a informação. O romance, diferente da narrativa, está ligado ao livro. Ele não procede da tradição oral nem a alimente. A origem do romance é o indivíduo isolado, que não recebe conselhos nem sabe dá-los. A informação, para o autor, é mais ameaçadora e provoca uma crise no próprio romance. Diferentemente da narrativa, cujo saber vinha de longe, a informação pede uma verificação imediata. Só tem valor no momento em que é nova.

Um dos pontos levantados por Benjamin que chama a atenção no texto é a relação entre a narrativa e o trabalho manual. Para Benjamin, a narrativa é ela própria uma forma artesanal de comunicação, onde o narrador “deixa sua marca” na narrativa contada.

O autor trata da alteração

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