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A Historia Dos Surdos Acontecem

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Por:   •  15/11/2013  •  1.123 Palavras (5 Páginas)  •  473 Visualizações

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A história dos surdos registra acontecimentos de um grupo que possui uma língua, uma identidade e uma cultura que sofrem perseguições, maus tratos, desrespeitos e incompreensão até conseguirem por direito sua própria língua, a língua de sinais.

As pessoas surdas, principalmente as que não falavam, eram excluídas da sociedade, consideradas imbecis, anormais, incompetentes, incapazes de serem ensinados, não frequentavam escolas, eram proibidas de casar ou herdar bens. Tinham seus direitos básicos de cidadãos privados, com isso ficavam com a própria sobrevivência comprometida.

Ao percorrer um pouco da história dos surdos, pode-se observar um trajeto cheio de imposições, de experimentos sem sucesso e muito preconceito.

Observa-se que as dificuldades que os surdos possuíam não estavam de certa forma associadas ao retardo mental, mas sim a falta de conhecimento de uma língua que os levassem a pensar; pois as pessoas surdas apenas não sabem diferenciar os sons os quais estão presentes à sua volta pelo o simples fato de não ouvirem. No entanto, são seres com plena capacidade de raciocínio e de entendimento.

Vale apena ressaltar que, surdos foram proibidos de usar sua própria língua, sendo assim forçados a aprender a língua falada. Os familiares também viam a língua de sinais como algo feio, inconcebível para um ser humano normal.

A proibição trouxe resultados negativos para a comunidade dos surdos, pois muitos com dificuldades na oralidade, deixaram de adquirir conhecimentos, de se comunicar e expor sua opinião.

Havia um grande equívoco, que mais tarde seria reconhecido, o surdo não precisaria falar pelo meio oral para se tornar um ser pensante ou um cidadão. Considerando que a audição é essencial para a aquisição da linguagem falada, sua deficiência influi de certa forma no relacionamento interpessoal criando lacunas nos processo psicológicos. Porém, o surdo não vai desenvolver a linguagem oral espontaneamente, sem estímulo. Então é necessário que haja respeito, companheirismo e apoio à classe dos deficientes auditivos, inserindo-os na sociedade para que possam de fato exercerem o papel de cidadão com plena capacidade de cada um, dentro de suas possibilidades, ser produtivos para a sociedade em que vive.

A falta de uma preparação melhor a respeito das diferenças torna nossa sociedade insalubre e despreparada para lidar com situações que ainda são vistas com um certo tabu em pleno século XXI, o preconceito contra pessoas com deficiência. A língua de sinais lhe dão as mesmas condições que uma língua falada dá aos seus ouvintes, permitindo assim o uso de suas capacidades intelectuais e emocionais, mostrando que são serem capazes de exercer sua cidadania seja no setor cultural, profissional ou social, além de contribuírem com nosso mundo. Somente com uma sociedade melhor preparada, ou seja, melhor capacitada para entender a realidade, estaremos aptos a vencer os preconceitos e tornar nossa sociedade mais humana.

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BRINCANDO COM VOGAIS

-Objetivos:

. Possibilitar a identificação das vogais em português em alfabeto manual e em Braille;

. Estabelecer relações das vogais com os objetos correspondentes colocados nas sacolas de cada uma das letras;

. Desenvolver a percepção visual e tátil.

- Componentes:

. 01 panô de tecido;

. 05 sacolas de tecido afixados às vogais em E.V.A;

. 05 cartelas em E.V.A. com as vogais em alfabeto manual;

. 05 cartelas em E.V.A. com as vogais em alfabeto em Braille

. 05 objetos de plástico referentes às vogais.

- Utilização:

. Inicialmente, sugere-se que o professor explore as 3 formas de grafemas e fonemas disposto no material;

. Com este recurso, o professor poderá desenvolver atividades que explorem a relação grafemas e fonemas com o objeto;

. Conceitos dos objetos relacionados às vogais através de itens: classificação, seriação.

JOGOS DE MEMÓRIA EM LIBRAS

-Objetivo:

. Desenvolver atenção, percepção visual, atividade motora e estímulo à memória;

. Possibilitar ao educando o exercício da comparação do número com a respectiva quantidade.

- Componentes:

. 10 cartelas em E.V.A.com números de 0 a 09 acompanhadas em LIBRAS;

. 10 cartelas em E.V.A.com números figurativos indicando quantidade.

-Utilização:

. As fichas são embaralhadas e colocadas sobre a mesa com a face para baixo no formato de um retângulo;

. O primeiro jogador vira duas fichas para que todos vejam as figuras. Se as figuras forem diferentes, o jogador vira-as na posição anterior e será a vez do próximo jogador.

. No decorrer do jogo todos os participantes usam sua percepção e memória para lembrar-se das figuras que foram temporariamente descobertas.

. Quando em jogados descobrir duas fichas iguais retira-as para si: além disso, terá o direito de jogar mais uma vez. Se ele descobrir outro par, ele o mantém, e cede a vez para outro jogador. O último par que ficar na mesa não tem o valor, portanto, não

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