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A IMPORTANCIA DA RELAÇÃO INTERPESSOAL NO CONTEXTO PROFESSOR E ALUNO NO ENSINO SUPERIOR

Por:   •  6/6/2019  •  Artigo  •  3.158 Palavras (13 Páginas)  •  363 Visualizações

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A IMPORTANCIA DA RELAÇÃO INTERPESSOAL NO CONTEXTO PROFESSOR E ALUNO NO ENSINO SUPERIOR

[1]Josiane de Souza Rodrigues

[2]Maridulce Ferreira Lustosa

 

RESUMO: Este artigo estuda sobre a influência do relacionamento entre professor e aluno no cotidiano da aula universitária. Entende-se que a interação professor - aluno é necessária. As relações afetivas em sala de aula colaboram com a construção do conhecimento. Este relacionamento constitui-se como um desafio para o educador pós-moderno, devendo este agir de forma que expresse o seu interesse pela aprendizagem dos discentes respeitando suas individualidades, criando um ambiente mais agradável e propício para a aprendizagem. Investigou-se a partir da revisão de literatura que a relação afetiva interfere tanto para beneficiar quanto para prejudicar a construção do processo de ensino e aprendizagem.

Palavras-chaves: relacionamento – professor – aluno – aprendizagem – afetividade.

ABSTRACT: This article aims to study the influence of the relationship between teacher and student in the daily life of the university classroom. It is understood that teacher-student interaction is necessary. The affective relations in the classroom collaborate with the construction of knowledge. This relationship constitutes a challenge for the postmodern educator, who must act in a way that expresses his interest in the learning of the students respecting their individualities, creating a more pleasant and conducive environment for learning. It was investigated from the literature review that the affective relationship interferes both to benefit and to undermine the construction of the teaching and learning process.


Keywords: relationship - teacher - student - learning - affectivity.


1. INTRODUÇÃO

        A relação professor-aluno representa um esforço a mais na busca da praticidade, afetividade e eficiência no preparo do educando para a vida, numa redefinição do processo ensino-aprendizagem. Não suficiente cada profissional deve ter claramente definido o seu papel nesse contexto social, onde esta relação aqui considerada passa a ser alvo de pesquisas, na busca do diálogo, do livre debate de ideias, da interação social e da diminuição da importância do trabalho individualizado.

        O objetivo deste estudo é o de refletir a relação afetiva entre o professor e aluno no processo de ensino aprendizagem para uma postura ética. Identificar os fatores que dificultam o relacionamento entre professor/aluno buscando compreender a ética usada na sala de aula para desenvolvimento de um relacionamento de aprendizagem. Para interpretar o porquê de a relação afetiva interferir para a absorção dos conteúdos em sala de aula.

        Apontar as oportunidades que o futuro educador poderá ter, ao estudar e analisar a educação, a fim de poder em sua realidade educacional ser colaborador convicto de suas realizações através de suas ações. Esclarecerá as relações afetivas em sala de aula e colocará este relacionamento como um desafio para o educador, devendo este agir de forma que expresse o seu interesse pelo crescimento dos alunos, e assim respeitando suas individualidades, criando um ambiente mais agradável e propício para a aprendizagem.

2. Análise e Resultados

2.1.Fundamentação Teórica

2.1.1. A ética e sua aplicabilidade na pratica docente

        Hoje em dia nos deparamos muito com o conceito de Ética, não por modismo ou idealismo, mas sim por necessidade de uma humanidade mais digna, feliz e com realização plena. A realização humana se estende além das questões políticas em seu sentido mais amplo; ela busca no profissional o equilíbrio e, neste momento, confronta-se com uma realidade moral. Esta realidade moral sofre variações nos princípios e normas conforme a evolução da sociedade.

        Etimologicamente, a palavra ética do latim èthicus, derivada do grego éthikós é um ramo de conhecimento que estuda a conduta humana, estabelecendo os conceitos do bem e do mal, numa determinada sociedade e em determinada época.

        A revigorarão da reflexão ética se dá pela percepção de uma grande banalização quanto aos conceitos na ética e nas relações interpessoais, sejam elas formais ou informais; cria uma enorme lacuna nos sentidos profundos de interação, o que nos dá margem para o surgimento de posturas e condutas que se aproximam do descompromisso.

        As ações, relações, interesses individuais ou coletivos expressos pelo homem regulam uma sociedade e são capazes de definir e redefinir os conceitos éticos. Essas mais variadas ações expressas pelo homem nos mostram que alguns ainda confundem os conceitos de ética com moral. Segundo, Vazquez (1995, p 12) o conceito de ética é:

 ...ética é a ciência do comportamento moral dos homens em     sociedade. É uma ciência, pois tem objeto próprio, leis próprias e método próprio.

2.1.2. A prática Docente

        A Pratica docente vai além da construção do conhecimento, o que já caracteriza uma missão em busca de desenvolver papéis paradigmáticos na construção da personalidade de seus discentes. Este processo envolve aspectos cognitivos, intelectuais, para isto é preciso uma grande capacidade de doação, para aquisição contínua de novos conhecimentos.

        Além desses fatores todo docente deve dispor de uma grande dose de afeto que se traduzirá num poderoso catalisador para tudo aquilo que for ensinar. Diante de nossa primeira percepção sobre a prática docente, procuramos agora voltar nossa atenção para a formação docente do ensino no nível técnico.

        Devemos ter a consciência que ao pensarmos em ensino técnico, ou seja, o pós-médio e pré-superior, tratamos o ensino como nível, agora pós-médio, o que requer uma aprendizagem, onde ocorrerá a construção e reconstrução dos conhecimentos, o que envolverá erros, pesquisa e investigação na prática.

        Ao ingressar na docência o professor acaba por assumir a postura não somente de docente, mas aluno-docente, pois ele é capaz de transformar sua prática. Desta forma, ele perceberá que a aprendizagem é um processo e não um produto.

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