A MIDIA NA Educaççao
Exames: A MIDIA NA Educaççao. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: ivanise06 • 20/10/2014 • 1.974 Palavras (8 Páginas) • 290 Visualizações
1. A MÍDIA NA EDUCAÇÃO – PALAVRAS INICIAIS
Não é segredo para nenhum educador que a Mídia está presente na vida de grande partes dos alunos de todas as séries, estados, condições sociais, etc.
É incrível como o Educador que às vezes não está preparado para utilizar determinados recursos tecnológicos, encontra em sala de aula, “vários experts”no assunto.
O tema Mídias na Educação remete a uma reflexão bastante ampla a respeito das transformações, impulsionadas pela revolução tecnológica, pelas quais passa a Educação. Um dos paradigmas que se impõe atualmente é a necessidade de uma atualização constante do conhecimento.
Para diversos autores há uma certeza: o que se aprende com a Educação formal, do ensino básico à graduação já não é o suficiente para garantir uma boa colocação no mercado de trabalho (BELLONI, 2002).
Segundo Belloni (2002) caminha-se para uma convergência de paradigmas que unificará o ensino presencial e a distância. São exatamente as características técnicas da educação a distância, com o uso crescente das TICs, que determinarão esta convergência, ou seja, a mediatização técnica dos processos educacionais. Assim, pode-se caminhar em direção a um modelo híbrido, formado por módulos tanto presenciais quanto a distância.
Como toda época de mudanças históricas, esta é uma que gera sentimentos ambíguos de deslumbramento, defesas apaixonadas, insegurança, desconfiança e questionamentos em relação à eficácia dos novos métodos de aprendizagem inseridos no ensino a distância. Sabe-se que o acesso às tecnologias não são uma prerrogativa de sucesso para os processos de formação. Sua utilização requer um planejamento prévio, envolvendo diversas áreas tais como educação, informática e comunicação, num projeto interdisciplinar centrado na interatividade a ser explorada com as tecnologias digitais, que possibilitarão o estabelecimento de uma comunicação participativa e critica (WICKERT, 1999).
Além disto, a mídia cada vez mais está ocupando o espaço antes preenchido pela família, a igreja e a escola na “educação” dos jovens. Numa época em que as reflexões pós-modernas trazem à tona o questionamento dos limites e da gênese das certezas universais e imutáveis, é preciso também entender a mídia como um espaço de educação, criando temas escolares, produzindo subjetividades e identidades.
A mídia cria e reproduz um discurso pedagógico, não apenas quando fala em escola, professores, professoras e estudantes, mas também quando ela assume um discurso educativo que vai que regula o modo das pessoas pensarem e agirem dentro e fora da escola. Não precisamos sair de casa, a mídia invade nossa casa e nos leva para grandes viagens pelo mundo da novela, o mundo da natureza, o mundo do dinheiro, o mundo da guerra, o mundo do amor.
Não temos a opção de entrar, ou não, somos parte deste cenário e não meros espectadores ou observadores. Homens, mulheres, jovens, crianças, operários/as, empresários/as, ocidentais ou orientais, estão imersos e seduzidos por esta avalanche de informações multiplicadas pela mídia que criam expectativas em cada pessoa.
Ao mesmo tempo e surpreendemente, muitas vezes, o conhecimento adquirido e multiplicado através da mídia, é desconsiderado no ensino formal e inclusive, quando utilizado pedagogicamente, é trabalhado como apenas mais uma atividade que permitiria entender como “é mesmo o mundo”, ou a “realidade” deste mundo.
No século XX, especialmente entre os anos de 1940 e 1970, o telefone, o cinema, o rádio, as revistas e a televisão constituíam-se em um sistema, que o desenvolver-se, transformou-se em aparato de última geração ao integrar outros avanços tecnológicos mais recentes como telefones celulares, TV interativa e a Internet. Tais aparatos foram sendo produzidos e vinculados com a totalidade, estabelecendo uma intima relação com os objetivos da industrialização.
Este avanço tecnológico, que primeiramente foi criado para ser aparato da industrialização, se colocou presentes em todos os setores da vida social, e na educação não poderia ser diferente, pois o impacto desse avanço se efetiva como processo social atingindo todas as instituições, invadindo a vida do homem no interior de sua casa, na rua onde mora, nas salas de aulas com os alunos, etc.
De acordo com Belloni (BELLONI, 2005, p.8), diante desta nova realidade que os avanços tecnológicos trouxeram, delineiam os desafios da escola sobre esse tema na tentativa de responder como ela poderá contribuir para que crianças e jovens se tornem usuários criativos e críticos dessas ferramentas, evitando que se tornem meros consumidores compulsivos de representações novas de velhos clichês.
Podemos afirmar que a mídia compreende um conjunto de instituições, organizações e negócios voltados para a produção e difusão de informações para públicos diversos.
Esse conjunto de meios tem a função de transmitir informação, opinião, entretenimento, publicidade e propaganda. Nesse sentido, é um espaço de força, poder e sociabilidade capaz de atuar na formação da opinião pública em relação a valores, crenças e atitudes.
Não podemos deixar de citar que atualmente na sociedade do conhecimento e da comunicação de massas em que vivemos, a mídia tornou-se instrumento indispensável do processo educativo. O emprego dos órgãos de comunicação social pode contribuir nos processos pedagógicos, por meio da difusão de conteúdos cívicos e éticos, complementando a educação formal e não-formal.
O potencial que a mídia tem é de grande importância para a educação, já que, os veículos de comunicação são capazes de atingir praticamente todos os segmentos sociais, tendo em vista os amplos e flexíveis meios de linguagem utilizados na propagação de idéias, valores e conhecimentos.
No entanto, apesar de seu grande potencial e alcance a contribuição prestada pela mídia no Brasil tem sido pouco expressiva e muito aquém das suas potencialidades para a formação e difusão dos valores da cidadania e do respeito aos direitos humanos.
Além disto, desde a década de 1950, teóricos chamam a atenção para a caracterização da sociedade pela tecnificação crescente nos mais variados setores sociais. Já havia preocupações no sentido de que os meios de comunicação constituíam uma escola paralela onde as crianças e os adultos estariam encantados e atraídos em conhecer conteúdos diferentes da escola convencional. Desta forma foram sendo analisados os efeitos do impacto da tecnologia na sociedade e na educação. A partir desses impactos, alguns autores como Friedmann e Pocher
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