ATPS Do Ensino Fundamental

Estruturação da Educação infantil e Ensino Fundamental

A Educação Brasileira vive de reformas quando então deveria haver é uma “revolução na educação”. O futuro depende da educação de hoje. (Alexandre Garcia)

Apenas a educação de qualidade é capaz de criar cidadãos. Na atualidade, busca-se o aperfeiçoamento da qualidade de ensino através da valorização e treinamento dos profissionais de educação. O professor é peça chave para a educação, este, por sua vez, necessita estar atualizado e qualificado para enfrentar os desafios do ensino. A continuidade da formação após a graduação e os incentivos a pesquisa e desenvolvimento são contribuições essenciais para a elevação da qualidade de ensino e de toda a educação em geral.

Indicadores críticos em nosso país, como evasão escolar, baixo desempenho, analfabetismo funcional, fragmentação do ensino e repetência, sofrerão mudanças para melhor a partir do momento que o professor tomar um papel de agente principal do desenvolvimento acadêmico e social dos alunos, deixando apenas de seguir e aplicar o fluxo de currículos pré-determinados, e tornando-se um mediador da construção do conhecimento dos alunos, tornando o ensino um processo produtivo para ambos.

As atribuições do MEC

O Ministério da Educação (MEC) foi criado em 1930, seu nome: Ministério da Educação e Saúde Pública, suas atribuições eram pertinentes a vários ministérios como saúde, esporte, educação e meio ambiente. Nesta época, as pautas de educação eram analisadas pelo Departamento Nacional do Ensino, ligado ao Ministério da Justiça.

Com um sistema centralizado, todos os estados e municípios seguiam diretrizes federais para o ensino. Em 1961 é aprovada a primeira Lei de Diretrizes e Bases da Educação (LDB), os órgãos estaduais e municipais ganharam mais autonomia, diminuindo a centralização do MEC.

Em 1996 uma nova reforma é implantada, a LDB, que incluía mudanças nas leis anteriores, entre elas, a inclusão da educação infantil (creches e pré-escola).

As atribuições do Conselho são normativas, deliberativas e sua responsabilidade cabe ao Ministro de Estado da Educação, que, no desempenho das funções e atribuições do poder público federal em matéria de educação, deve formular e avaliar a política nacional de educação, zelar pela qualidade do ensino, pelo cumprimento da legislação educacional e assegurar a participação da sociedade em melhorias na educação.

Compete ao Conselho e às Câmaras exercerem as atribuições conferidas pela Lei 9.131/95, emitindo pareceres e decidindo privativa e autonomamente sobre os assuntos que lhe são pertinentes, cabendo, no caso de decisões das Câmaras, recurso ao Conselho Pleno.

Vantagens e Desvantagens do Ensino Fundamental de 9 anos

Para o MEC, o ideal é ampliar o período de obrigatoriedade da escolaridade, assegurando o acesso de crianças de seis anos de idade ao ensino fundamental, possibilitando a essas crianças mais tempo em convívio escolar, e ampliando suas oportunidades de aprendizagem.

Fornecer às crianças mais tempo de convívio estudantil, e oportunidades de aprender em um ensino de qualidade é a proposta do Ministério da Educação (MEC) com a implantação do ensino fundamental de nove anos. Segundo o programa, aos seis anos de idade a criança se matriculará no 1º ano do ensino fundamental e terminara o ciclo no 9º ano, aos 14 anos.

Vantagens do Ensino Fundamental de nove anos

Ao ingressar no primeiro ano, a criança ainda aprende brincando, de forma lúdica: Ela não deve entrar para o ensino fundamental sem que isso seja considerado. Para os educadores, essa fase é favorável ao desenvolvimento cognitivo, a criança passa a ter facilidade em lidar com a linguagem, a escrita, a leitura e a interpretação. Ela também começa a compreender a base das quatro operações matemáticas. (Maria Letícia) “O importante é que nessas Escolas, a criança viva bem a infância, busque experiências, lide com o coletivo que não é a casa dela”, se sociabilize.

Desvantagens do Ensino Fundamental de nove anos

Opiniões são contrárias sobre o assunto na área de educação, muitos que discordam da ideia de alfabetização aos 6 anos, e defendem que “criança tem de ser criança”. Porém, muitos educadores acreditam nessa antecipação. Na pressão para alfabetização, sem o amadurecimento necessário, existe o risco de estressar a criança, fazendo-a perder a motivação e se considerar menos inteligente que as demais. No ensino fundamental as atividades programadas e obrigações de rendimento podem sobrecarregar a criança com responsabilidades precoces, a criança pode sentir que não corresponde de modo devido ao que lhe é pedido, perdendo o amor pela aprendizagem.

As organizações auxiliares da escola

Associação de Amigos da Escola – (AE)

Participam da associação pais e mães de alunos da comunidade escolar.

É formado por um grupo onde cada um tem seu cargo ,o presidente normalmente é o diretor(a) da escola, tem também os cargos: diretora financeira, diretora executiva.

O setor da promoção social que é responsável pela organização de eventos, o setor da secretaria que é responsável toda a parte de documentação.

Contribui para a melhoria da escola nos setores necessários, assim sendo realizadas as benfeitorias, com auxílio de verba extra carregada da á escola.

Entrevista

Nome: Marisa Amâncio

Cargo: Diretora Executiva

1-Há quanto tempo você participa da Associação de Amigos da Escola?

R: Participo a 7 anos.

2-De que forma os alunos podem contribuir para AE?

R: Apontando as necessidades da escola, contribuindo com o matrimonio da escola e comprando os alimentos da cantina que é mantida pela AE.

3-Quantos pais atuam na Associação de Amigos da Escola?

R: Participam 10 pais.

O artigo que define como obrigatório