Alberto Caeiro
Monografias: Alberto Caeiro. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: e1d2n3a4 • 31/10/2013 • 348 Palavras (2 Páginas) • 773 Visualizações
Biografia
Alberto Caeiro (15 de Abril de 1889 - 1915) é considerado o mestre dos heterônimos de Fernando Pessoa, apesar da sua pouca instrução.
Foi um poeta ligado à natureza, que despreza e repreende qualquer tipo de pensamento filosófico, afirmando que o pensar obstrui a visão. Proclama-se assim um anti-metafísico. Afirma que, ao pensar, entramos num mundo complexo e problemático onde tudo é incerto e obscuro. Caeiro demonstrava interesse pela natureza, pelo verso livre e pela linguagem simples e familiar. Apresenta-se como um simples "guardador de rebanhos" que só se importa em ver de forma objetiva e natural a realidade. É um poeta de completa simplicidade, e considera que a sensação é a única realidade.
Algumas obras de Alberto Caeiro
• O Guardador de Rebanhos
• O guardador de rebanhos - XX
• A Espantosa Realidade das Cousas
• Um Dia de Chuva
• Todos os Dias
• Poemas Completos
• Quando Eu não tinha
• Vai Alta no Céu a lua da Primavera
• O Amor é uma Companhia
• Eu Nunca Guardei Rebanhos
• O Meu Olhar Eu Nunca Guardei Rebanhos
• O Meu Olhar
• Ao Entardecer
• Esta Tarde a Trovoada Caiu
• Há Metafísica Bastante em Não Pensar em Nada
• Pensar em Deus
• Da Minha Aldeia
• Num Meio-Dia de Fim de Primavera
• Sou um Guardador de Rebanhos
• Olá, Guardador de Rebanhos
• Aquela Senhora tem um Piano
• Os Pastores de Virgílio
• Não me Importo com as Rimas
• As Quatro Canções
• Quem me Dera
O Amor é uma Companhia
Alberto Caeiro
O amor é uma companhia.
Já não sei andar só pelos caminhos,
Porque já não posso andar só.
Um pensamento visível faz-me andar mais depressa
E ver menos, e ao mesmo tempo gostar bem de ir vendo tudo.
Mesmo a ausência dela é uma coisa que está comigo.
E eu gosto tanto dela que não sei como a desejar.
Se a não vejo, imagino-a e sou forte como as árvores
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