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Analise do conto Noite de Almirante

Por:   •  26/4/2016  •  Trabalho acadêmico  •  608 Palavras (3 Páginas)  •  3.775 Visualizações

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Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Rio de Janeiro

Campus Paracambi | Ensinos Médio e Técnico | Curso de Mecânica

Turma: MEC 141 | Semestre: 1º/2015 | Data: 05/08/2015

Disciplina: Língua Portuguesa e suas respectivas literaturas

Prof. Renato M.F Calixto        

Alunos: Daniele Cristine Costa, Danielle Araújo Afonso, Julia Brito Nascimento e Lucas Matheus da Silva Umbelino.

Atividade: Produção de Texto: Analise do conto.

Analise do conto Noite de Almirante

O conto Noite de Almirante de Machado de Assis, é um dos 18 contos do autor incluso na coletânea Histórias sem datas, publicada em 1884. Este conto tem como motivo o desencanto ou o desencontro amoroso, uma bela história de ilusão perdida, que gira em torno de um coração de um marujo e de promessas de uma cabocla.

Este conto traz consigo muitas das marcas e preocupações também de Assis, como a forte caracterização dos personagens, que possuem características bem distintas entre si e a influência de fatores externos na vida desses personagens. Há também o ponto de vista do autor que retrata bem o ponto da fidelidade e da pouca constância de alguns personagens.

Como vários outros contos, o enredo conduz para um desfecho trágico, mas diferentemente dos outros, não acontece. Criando assim uma quebra de expectativa no leitor, o que é uma marca bem forte de textos realistas.  

No conto Noite de Almirante, temos a história de uma paixão entre um marujo, cujo nome é Deolindo, mais conhecido como Deolindo Venta-Grande e uma cabocla chamada Genoveva.    

           Como era um almirante, Deolindo teve que sair para uma viagem embarcado que duraria dez meses. Quando partiu, Deolindo e Genoveva estavam há três meses juntos. Em sua partida, Deolindo jurou e fez sua amada jurar fidelidade durante todo o tempo em que ficaria fora. Genoveva Morava de favor numa casa humilde em que a dona era uma Velha chamada Inácia que insistiu para que Deolindo embarcasse na viagem quando o mesmo estava prestes a desistir para não se ausentar de sua relação com a jovem cabocla.

              Após dez meses, quando Deolindo chegou de Viagem as pressas, com um belo par de brincos comprados com todas as suas economias, para encontrar Genoveva, bateu na porta de sua casa esperando que a atendesse, mas quem o atendeu foi a Velha Inácia, que já denunciou que Genoveva tinha ido morar com mascate chamado José Diogo, numa casa mais nova dessa vez. Deolindo insistiu para que a velha falasse onde essa tal casa se localizava, a velha resistiu um pouco, por ver o grau de nervosismo que o rapaz se encontrava, mas acabou cedendo e disse o endereço. Deolindo decepcionado, foi atrás de sua amada, que o recebeu em sua nova casa sem muita intimidade. Genoveva, em sua explicação para o que aconteceu foi que sua cabeça mudou nesse período em que Deolindo esteve fora, mas que permaneceu fiel enquanto o amou. Deolindo muito enraivado pensou em mata-la e até mesmo em matar a si mesmo, mas nada fez.

              Deolindo sai com o coração partido da casa de Genoveva, e logo em seguida ela fala para uma amiga que já estava no local: “Deolindo é assim mesmo, diz coisas, mas não faz”. Quando o pobre do marujo retorna para seu barco, se sente envergonhado de contar para seus companheiros que dessa vez não teve uma noite de almirante, e acaba dizendo que tudo ocorreu como o esperado.

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