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Análise Conto "O Poço E O Pêndulo"

Trabalho Universitário: Análise Conto "O Poço E O Pêndulo". Pesquise 861.000+ trabalhos acadêmicos

Por:   •  16/9/2013  •  391 Palavras (2 Páginas)  •  2.674 Visualizações

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ANÁLISE DO CONTO “O POÇO E O PÊNDULO”, DE EDGAR ALLAN POE

Camila Maria Fagundes de Lima

Edgar Allan Poe nasceu em Boston, em Janeiro de 1809. Foi autor, poeta, editor e crítico literário. Poe foi o primeiro escritor americano a tentar ganhar a vida através da escrita, resultando em uma carreira financeiramente difícil. Seus temas, geralmente, tratam de questões como a morte, incluindo os sinais físicos, os efeitos da decomposição, a reanimação dos mortos e o luto. Seu conto “O Poço e o Pêndulo” foi publicado em 1842 e fala sobre um indivíduo que se vê aprisionado por forças da Inquisição e, sozinho, é submetido à horripilante tortura psicológica.

Escolhi este conto porque aprecio a maneira como Poe descreve o que se passa com a personagem, quais são seus pensamentos e tudo que ele está vivendo. É fácil imaginar, por exemplo, o pêndulo, descrito com detalhes.

Observei, então – tomado de um horror que bem se pode imaginar -, que a sua extremidade inferior era formada de uma lua crescente feita de aço brilhante, de cerca de um pé de comprimento de ponta a ponta. As pontas estavam voltadas para cima e o fio inferior era, evidentemente, afiado como uma navalha. Também como uma navalha, parecia pesada e maciça, alargando-se, desde o fio, numa estrutura larga e sólida. Presa a cela havia um grosso cano de cobre, e tudo isso assobiava, ao mover-se no ar.

A melhor parte do conto, em minha opinião, é quando a lâmina do pêndulo já está quase alcançando o pobre homem porque, apesar do desespero, ele ainda consegue se acalmar o suficiente para raciocinar e perceber que os ratos poderiam roer a correia que o prendia e impedia de escapar do pêndulo. É desesperador quando, depois de tudo que já havia passado, ainda surgem as paredes de metal incandescente. Já no último parágrafo, quando as paredes recuam, é um grande alívio.

O conto prendeu minha atenção do começo ao fim, porque todos os pensamentos e ações do personagem são descritos com riqueza de detalhes, tornando possível imaginar, quase sentir, toda a tortura psicológica imposta ao prisioneiro. Os melhores contos, na minha opinião, são esses que nos possibilita fazer parte da história, imaginar todos os detalhes.

Referências

POE, E. A. In: Contos de Terror, de Mistério e de Morte. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1981.

Biografia disponível em: <http://pt.wikipedia.org/wiki/Edgar_Allan_Poe>. Acesso em 17 ago. 2013

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