Anatomia de Uma Galinha (Curso Téc. em Agropecuária)
Por: Junior Kwiatkoski • 28/8/2016 • Relatório de pesquisa • 1.543 Palavras (7 Páginas) • 1.465 Visualizações
[pic 1] [pic 2][pic 3]
ANATOMIA E FISIOLOGIA DA GALINHA
NOME: MILTON KWIATKOSKI JUNIOR
TURMA: 1º ANO B
DISCIPLINA: PRODUÇÃO ANIMAL
PROFESSOR: MAURO M. CARNEIRO
PONTA GROSSA,2016.
SUMÁRIO:
Introdução ––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––– 4
Materiais –––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––– 5
Metodologia –––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––– 6
Sistema Digestivo ––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––– 6
Sistema Respiratório ––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––– 7
Esqueleto –––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––– 8
Conclusão ––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––– 9
Referências –––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––– 10
Anexos –––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––– 11
Introdução:
No dia 20 de fevereiro de 2016, realizamos uma aula pratica no laboratório do CAAR, onde utilizamos uma galinha da raça Cochinchina para ser feita a anatomia da mesma. A galinha quando chegou ao laboratório ainda estava viva, que após algumas explicações foi sacrificada. A ave pode ser definida como um animal vertebrado, de sangue quente, coberto de penas, ovíparo (põe ovos) e com alto ritmo metabólico. Ao estudarmos a anatomia e fisiologia das aves, devemos ter em mente que o organismo da galinha é composto de 9 sistemas inter-relacionados, e cada um composto por órgãos constituídos de músculos e tecidos. Devemos sempre lembrar que a ave é uma “máquina” perfeita, ou seja, cada órgão depende do funcionamento de outro órgão para que ele funcione. Se caso um dos órgãos ter algum problema, ocasionará o mau funcionamento de outros.
Materiais:
- Faca;
- Balde;
- Água fervendo;
- Água fria;
- Canivete;
- Bancada;
- Jaleco;
- Chaleira;
- Celular;
- Chama (fogo);
- Caderno;
- Caneta;
Metodologia:
Foi levado a galinha, ainda viva, até o laboratório. Após várias explicações sobre a ave, foi feito o sacrifício do animal da seguinte forma: o professor fez o destroncamento do pescoço rompendo algumas veias localizadas naquela região.
Após isso com o uso de água fervendo e um balde, foi retirado todas as penas da ave assim expondo totalmente a sua pele. (Imagem 1). Com isso já retiramos das patas do animal algumas escamas que então provando a sua origem dos repteis. (Imagem 2). Depois disso, com o auxílio de uma faca e de um canivete foi aberto o animal e analisado alguns de seus sistemas e glândulas: Digestivo, respiratório, circulatório, esqueleto, glândulas sebáceas, etc.
Sistema Digestivo:
A estrutura do aparelho digestivo da ave permite uma passagem rápida do bolo intestinal, mas ao mesmo tempo em que se assemelha ao trato intestinal dos animais carnívoros, tem algumas particularidades semelhantes ao dos herbívoros. A moagem do alimento na moela é uma das características que se assemelha à mastigação dos herbívoros. Os órgãos do aparelho digestivo da ave incluem o bico, boca, glândulas salivares, língua, faringe, esôfago, papo, proventrículo, moela, intestinos, cegos, reto e cloaca. (Imagem 3). A boca tem a função de coletar alimento e água, no esôfago existem várias glândulas que segregam muco para amolecer o alimento, o papo nada mais é que uma dilatação do esôfago e um depósito de alimento que tinha maior serventia nos dias da galinha selvagem que nem sempre encontrava alimento à disposição, no proventrículo ou estômago verdadeiro são segregados sucos digestivos, no intestino delgado os alimentos são absorvidos através das vilosidades e entram então na corrente sanguínea, o fígado é um órgão acessório na digestão, pois além de possuir outras funções, também segrega a biIe que é depositada na vesícula e utilizada no desdobramento das gorduras e óleos.
Sistema Respiratório:
O aparelho respiratório das aves começa pela boca, orifícios e cavidades nasais, segue por parte da faringe, traqueia, pulmões e sacos aéreos. (Imagem 4). O pulmões são rígidos e se localizam na região torácica do animal. A traqueia das aves se divide em brônquios que se ramificam, no interior dos pulmões, em finíssimos tubos chamados de parabrônquios ou parabronquíolos, que são irrigados por capilares sanguíneos que permitem as trocas gasosas. Nas aves não existem alvéolos pulmonares (como nos mamíferos), mas, sim, capilares aéreos que partem dos parabronquíolos. O gás oxigênio passa desses capilares para os capilares sanguíneos, ocorrendo, assim, trocas gasosas. Na porção inferior da traqueia das aves, antes da ramificação dos brônquios, podemos encontrar a sirene, uma estrutura semelhante a uma bolsa, que possui cordas vocais responsáveis pelo grito e pelo canto das aves. Na maioria das vezes, o som emitido pelas aves serve para atrair o companheiro, marcar território e prevenir pássaros da mesma espécie contra algum predador ou outro perigo. De alguns brônquios secundários se estendem bolsas chamadas de sacos aéreos que se encontram tanto na região posterior quanto na região anterior do corpo do animal, penetrando, inclusive, em alguns ossos. Os sacos aéreos têm a função de ventilar ar para os pulmões, tanto no processo de inspiração quanto no processo de expiração. Esse auxílio garante à ave um fluxo constante de ar rico em oxigênio, além de diminuir o peso específico do animal, propiciando o voo. O volume de gás nos sacos aéreos é 10 vezes maior do que nos pulmões. Os sacos aéreos também auxiliam na refrigeração do corpo das aves, pois, como o gasto de energia durante o voo é muito alto, uma grande quantidade de calor acaba sendo liberada. Esse excesso de calor é absorvido pelo ar frio que se encontra no interior dos sacos aéreos, sendo eliminado do corpo através da traqueia.
...