Apresentação Coisas Da Vida Laurinda Alves
Dissertações: Apresentação Coisas Da Vida Laurinda Alves. Pesquise 861.000+ trabalhos acadêmicosPor: Teresa_Melvill • 8/5/2014 • 797 Palavras (4 Páginas) • 608 Visualizações
Apresentação
Coisas da vida, Laurinda Alves
• Crónicas: “Vontade de morrer” (pp.81 e 82)
“Matar o sofrimento” (pp. 83 e 84)
“Tantos cuidados ao nascer…” (pp.85 a 87)
“… E tão poucos ao morrer!” (pp.89 e 90)
• Crónica – Sequência de eventos relatados segundo uma ordem cronológica
– Origem etimológica – deriva do grego chronos, que significa tempo
• Eutanásia – deriva do grego e quer dizer boa morte
– direito que um doente terminal tem de por termo à sua vida de uma forma não dolorosa, com assistência médica
• Eutanásia é ilegal em Portugal
→ Motivos religiosos – “Só Deus tem o direito de tirar a vida.”
→ Ética médica – O Código Deontológico dos Médicos defende a vida; os médicos comprometem-se a evitar a morte de todos os pacientes, independentemente da gravidade da situação em que se encontram
• A Holanda foi o primeiro país a legalizar a eutanásia (abril 2002), seguido da Bélgica (Setembro 2002)
• Argumentos a favor da aceitação da eutanásia
→ Põe termo ao sofrimento dos doentes que se encontram em fase terminal
→ Faz com que os doentes com doenças terminais tenham uma morte sem dor e mais rápida do que aquela que experienciariam se morressem naturalmente – seria lenta e dolorosa
→ Respeita a autodeterminação do paciente relativamente ao seu corpo, ou seja, apenas o doente tem o poder de decidir acabar ou não com a sua vida
• Argumentos contra a legalização da eutanásia
→ Não está de acordo com a ética médica que, como anteriormente referido defende que nada tem uma maior importância do que a vida
→ Segundo a religião, como também já foi antes mencionado, a eutanásia é uma usurpação da vida humana, isto é, tira o direito à vida. Defende que a vida foi criada por Deus e apenas Deus tem o direito de tirar a vida a alguém
→ A citação “Nunca é lícito matar o outro: ainda que ele o quisesse, mesmo se ele o pedisse (…) nem é lícito sequer quando o doente já não estivesse em condições de sobreviver” por Santo Agostinho, representa a não aceitação da eutanásia pela igreja católica
• A autora, Laurinda Alves, é contra a eutanásia
→ “Todas as pessoas têm medo do sofrimento na doença, todos tememos a dependência física e todos olhamos com pavor para os corredores de doentes terminais nos hospitais, mas estes nossos temores não podem ser o único critério para avaliar uma questão tão radical como a eutanásia” (pág. 81) – Apesar de todos nós termos um enorme medo de sofrer e de todos nos lamentarmos pelo sofrimento e dor por que os doentes terminais passam, a eutanásia não devia ser aceite, do ponto de vista da escritora, e os nossos medos não nos devem ser decisivos na
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