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Aspectos apropriados do desenvolvimento da orelha infantil

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Por:   •  14/10/2014  •  Tese  •  766 Palavras (4 Páginas)  •  804 Visualizações

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Aspectos relevantes sobre o desenvolvimento da oralidade da criança.

Sobre a questão da oralidade como um importante instrumento no processo de comunicação. Para interpretar o que ouve e responder perguntas com lógica e clareza, a criança precisa ter pensamento organizado e linguagem oral bem desenvolvida. Para isso, é necessário que participe de situações autênticas de comunicação, em que seja esti-mulada a falar e a organizar suas ideias antes de transmiti‐las. O objetivo deste estudo foi investigar se as práticas educativas dos professores valorizam o trabalho com a linguagem oral dos alunos. Buscou‐se averiguar também como a oralidade é trabalhada dentro da sala de aula. Para tanto, foi feita uma pesquisa bibliográfica e uma pesquisa de campo, no Centro Educacional Infantil Plin Plin e na Escola Estadual “Cônego Getúlio”, ambas em Patos de Minas, MG. Foram respondidos dez questionários por profes-sores de educação infan‐til e séries iniciais do ensino fundamental. O estudo empreendido possibilitou caracterizar a importância que tem o trabalho com a oralidade das crianças e a riqueza de atividades que podem e devem ser desenvolvidas, com intuito de ajudar a criança a desenvolver a capacidade de expressão oral, socializar‐se, desenvolver a autonomia, o pensamento, enriquecer o vocabulário, construir o conhecimento, dentre outros. Entre as atividades estão: música, reconto de história, poesia, leitura, roda de conversa, dramatização, fantoches, e outras. O estudo permitiu ainda constatar que os professores pesquisados dão valor ao trabalho com a oralidade, e reconhecem que é de fundamental importância dedicar um tempo especial na sua tarefa diária para essa questão.

Análise sobre a formação do leitor e do escritor.

A prática de produção de textos precisa realizar-se num espaço em que sejam consideradas as funções e o funcionamento da escrita, bem como as condições nas quais é produzida: para que, para quem, onde e como se escreve.

Formar escritores competentes supõe, portanto, uma prática continua e variada de produção de textos em sala de aula. Diferentes objetivos exigem diferentes gêneros com formas e características que precisam ser aprendidas.

A maioria dos escritores iniciantes costuma contentar-se com uma única versão de seu texto, procedimento este, muitas vezes sugerido pela própria escola. Isso em nada contribui para a produção de texto ser entendida como processo ou para desenvolver a habilidade de revisar. O trabalho com rascunhos (esboço) é fundamental. É uma estratégia didática importante, para que o aluno perceba, expresse e analise suas primeiras idéias.

Nesse sentido, a revisão do texto (situação didática) assume um papel fundamental na prática de produção. É preciso ensinar a prática de revisão: monitorar todo o processo de produção textual, de tal maneira que o escritor possa planejar organizar e avaliar os papéis de produtor. Isso significa deslocar a ênfase de intervenção no produto final para a intervenção no processo de produção.

Para formar verdadeiros escritores, é preciso também oferecer condições para que os alunos criem seus próprios textos e avaliem o caminho que percorreram. Isso só é possível, se os alunos tiverem contato com diferentes modelos de textos, que lhes permitam recriar, criar, recriar as próprias criações. Formar bons escritores depende não só de uma constante prática de produção de textos, mas de uma constante prática de leitura.

Relevância do papel do professor no processo de ensino de leitura.

O acesso ao aprendizado da leitura apresenta-se como um dos múltiplos desafios da escola e, talvez, como o mais valorizado e exigido pela sociedade. Como afirma Foucambert (1994, p.123), o acesso à escrita é o único meio de alcance da democracia e do poder individual, o qual ele define como a capacidade de compreender por que as coisas são como são e que não se confunde com os poderes permitidos ou facilitados pelo status social do indivíduo. Desta forma, ele diferencia o Poder dos poderes, dizendo que o primeiro permite ir além do que é evidente, possibilitando a descoberta das relações por detrás das circunstâncias, situações ou coisas, estando, portanto, ligado à transformação; enquanto os poderes encontram-se na reprodução e na compreensão estática e não reveladora do real.

Reflexão sobre a importância do ensino de estratégias que favoreçam a compreensão do texto que se lê.

As estratégias de leitura são capacidades cognitivas de ordem mais elevada e intimamente ligadas à metacognição. Elas permitem uma atuação inteligente e planejada da atividade de leitura, já que, enquanto ações metacognitivas, permitem conhecer sobre o próprio conhecimento.

Considerações Finais.

Como objeto de conhecimento que é, a leitura precisa ser explicitada. Deste modo, defende-se que as estratégias de leitura precisam ser ensinadas para que o leitor-aprendiz se torne um leitor autônomo e competente. No entanto, acredita-se que este ensino precisa acontecer em situações contextualizadas e significativas, de modo que

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