Avaliação E Educação

Segundo ESTEBAN(2004) a avaliação produtora do fracasso é a avaliação quantitativa, é nesse processo onde o erro é resultado do “não saber” e essas relações entre saber e não saber, erro e acerto, certo e errado possuem características excludentes, e a partir daí são criadas barreiras que impedem o diálogo, impedem o aluno de se expressar e dialogar e os torna inseguros. Ao contrario de uma avaliação produtora de sucesso em que o professor é o principal responsável e deve refletir sobre as diferenças encontradas em sala de aula e a partir delas trabalhar, de forma que os alunos se sintam seguros para dialogar em sala, rompendo qualquer insegurança ou medo.

Avaliação é um procedimento importantíssimo pela sua dimensão reflexiva, pela sua possibilidade de projetar possibilidades e reflexões, e por esta perspectiva que ela traz, de poder regular os processos pedagógicos, mas não no sentido de promover a seleção, mas regular os processos pedagógicos no sentido de proporcionar, favorecer a inclusão de todos. A avaliação não resolve, mas sem dúvida é necessário que sejam construídos procedimentos mais democráticos de avaliação, que possam sintonizar com o movimento de democratização da escola e da sociedade.

O texto nos remete a reflexão sobre avaliação, onde para a autora, essa reflexão só é valida se envolver a reflexão sobre a produção do fracasso/ sucesso escolar no processo de inclusão/ exclusão social.

A avaliação não é responsável nem pelo fracasso escolar, nem pela exclusão social e, portanto, não é apenas mudando os procedimentos de avaliação que se vai produzir sucesso escolar e inclusão social.

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