Biomas Brasileiros, Cerrado. Amazônia e Caatinga

INSTITUTO FEDERAL DO ESPÍRITO SANTO ENGENHARIA DE CONTROLE E AUTOMAÇÃO - BACHARELADO

ADRYAN CRISTYAN, GABRIEL BRAGAIA, DAVI NOBEL, VINICIUS INTRA E LEONARDO BARBOSA

Biomas Brasileiros

SERRA – ES

ADRYAN CRISTYAN, GABRIEL BRAGAIA, DAVI NOBEL, VINICIUS INTRA E LEONARDO BARBOSA

Biomas Brasileiros

Trabalho de Conclusão de Curso apresentado como requisito parcial para aprovação em Ciências do ambiente pelo Instituto Federal do Espírito Santo", Câmpus Serra.

Professor: João Vitor Duque, Ph.D.

SERRA – ES

1. Introdução

Os biomas são ecossistemas naturais que abrangem diferentes tipos de vegetação, clima, fauna e flora em uma determinada região. O Brasil é conhecido por ter uma diversidade biológica incrível e é o lar de alguns dos biomas mais importantes e únicos do mundo, entre eles o amazônico, a caatinga e o cerrado.

A Amazônia é o maior bioma brasileiro e uma das maiores florestas tropicais do mundo, cobrindo uma área de aproximadamente 5,5 milhões de km². É conhecida por sua incrível biodiversidade, abrigando milhares de espécies de animais e plantas, além de ser um importante regulador climático para todo o planeta.

A Caatinga, por sua vez, é um bioma que cobre cerca de 10% do território brasileiro, localizado na região Nordeste. É um ecossistema único e muito resistente, adaptado às duras condições climáticas da região, com longas estiagens e altas temperaturas. A Caatinga apresenta uma rica diversidade de plantas e animais, muitos dos quais são endêmicos, ou seja, só ocorrem nesse bioma.

O Cerrado é um bioma encontrado principalmente na região central do Brasil e ocupa cerca de 24% do território nacional. É um ecossistema com grande diversidade de espécies vegetais, com predominância de gramíneas, e apresenta uma fauna rica e diversa. É considerada uma das savanas mais biodiversas do mundo e é um importante regulador climático para o país.

Vários estudos têm sido realizados sobre esses biomas, a fim de entender a sua biodiversidade, ecologia, dinâmica populacional e conservação. Entre as principais ameaças aos biomas brasileiros, destacam-se o desmatamento, a expansão agrícola e pecuária, as mudanças climáticas e a poluição. É fundamental que medidas de conservação e preservação desses biomas sejam adotadas para garantir a sua sobrevivência e o bem-estar das populações que dependem desses ecossistemas.

1. Desenvolvimento

BIOMAS

Etimologicamente, a palavra bioma, deriva do grego bio – vida, e oma – sufixo que pressupõe generalização (grupo, conjunto, volume, massa); refere-se à “unidade biótica de maior extensão geográfica, compreendendo varias comunidades em diferentes estágios de evolução, porém denominada de acordo com o tipo de vegetação dominante” (MOREIRA, 1992, p. 43).

O Mapa de biomas do Brasil: primeira aproximação (2004) conceitua bioma como:

um conjunto de vida (vegetal e animal) constituído pelo agrupamento de tipos de vegetação contíguos e identificáveis em escala regional, com condições geoclimáticas similares e história compartilhada de mudanças, resultando em uma diversidade biológica própria.

Podemos concluir que biomas são conjuntos de vegetação vizinha que compartilham características geográficas e climáticas. Em suma, são agrupamentos de ecossistemas que se formam com base em fatores como vegetação, relevo e clima. A categorização dessas extensas formações vegetais em biomas surgiu quando se percebeu que diversas regiões do planeta possuíam diversidades biológicas semelhantes, mesmo estando localizadas em continentes distintos.

No Brasil existem seis biomas continentais: Bioma Amazônia, Bioma Mata Atlântica, Bioma Caatinga, Bioma Cerrado, Bioma Pantanal e Bioma Pampa somado ao Sistema Costeiro-Marinho.

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Fonte: IBGE.

AMAZÔNIA

A região conhecida como Bioma Amazônico possui uma extensão territorial de aproximadamente 4.196.943 Km², o que corresponde a mais de 40% do território nacional, sendo predominantemente composta por uma densa floresta tropical. A

área da Amazônia abrange os estados do Acre, Amapá, Amazonas, Pará e Roraima, além de parte do Maranhão, Mato Grosso, Rondônia e Tocantins. Esse bioma é composto por diversos ecossistemas distintos, como florestas de terra firme, florestas estacionais, florestas de igapó, campos alagados, várzeas, savanas, refúgios montanhosos e formações pioneiras.

De acordo com pesquisas científicas, estima-se que a região amazônica abrange aproximadamente trinta milhões de espécies animais, o que é surpreendente considerando que nem todas as espécies foram identificadas e estudadas pelos cientistas.

É incontestável a existência de uma abundante diversidade animal nesse vasto ecossistema. A Amazônia abriga uma ampla variedade de primatas,e mamíferos terrestres, como onças e tamanduás, assim como mamíferos aquáticos, a exemplo dos peixes-boi e botos.

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A diversidade também se estende aos répteis e anfíbios, que possuem seu território garantido na Amazônia. Durante uma visita à região, é possível avistar lagartos, jacarés e uma variedade de rãs, sapos e pererecas. Vale destacar ainda a impressionante coleção de peixes que habitam as águas amazônicas, abrigando cerca de 85% de todas as espécies de peixes da América do Sul. A cada ano, milhares de peixes migram em busca de locais adequados para reprodução e desova, fenômeno conhecido como Piracema.

Apesar de sua pequena estatura, os insetos desempenham um papel crucial no equilíbrio desse ecossistema. As aves também possuem uma ampla variedade de espécies na floresta, incluindo araras, papagaios, tucanos e outras espécies.

A vegetação da Amazônia pode ser classificada em três categorias distintas: matas de terra firme, matas de várzea e matas de igapó.

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As matas de terra firme são encontradas em áreas mais elevadas e, portanto, não sofrem com inundações causadas pelos rios. Nesse tipo de mata, é possível observar árvores de grande porte, como a castanheira-do-pará e a palmeira.