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COMPONENTES UNIDOS DE TELEFONES

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Por:   •  21/9/2014  •  Tese  •  9.347 Palavras (38 Páginas)  •  377 Visualizações

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Universidade Federal de Minas Gerais, Curso de Fonoaudiologia - 30 período, sob a orientação da professora Andréa Motta.

Belo Horizonte, Setembro de 2002.

1 - COMPONENTES ARTICULATÓRIOS DOS FONEMAS /p/ e /b/

FONEMA /p/

 Posição dos lábios: Lábios se tocando com oclusão total. O ar acumulado na boca exerce pressão contra os lábios que opõem resistência, quando esta é vencida ocorre a produção do /p/ causando uma explosão do ar separando-os ligeiramente em sua parte central.

 Posição dos dentes: Maxila e mandíbula encontram-se um pouco separados, mas os dentes não são visíveis.

 Posição da língua: Estendida no assoalho da boca com a ponta tocando, ligeiramente, os dentes incisivos inferiores sem realizar movimento algum.

 Posição do véu palatino: Levantado contra a parede posterior da faringe, impedindo assim, a passagem do ar para as fossas nasais.

 Laringe: A glote permanece aberta, e não há vibração das pregas vocais.

 Informações sensoriais:

 Tátil: lábios fechados; explosão do ar entre os lábios.

 Visual: lábios fechando e abrindo podem ser vistos facilmente.

 Sinestésica: lábios fechados com força suficiente para reter o ar comprimido brevemente.

Sugestões para o desenvolvimento

1. Imitar o modelo do terapeuta, evitando que o paciente abra demasiadamente a boca, pois não pode deixar cair a mandíbula. Usar um espelho para que ele monitore sua produção, comparando-a com a do terapeuta. Chamar a tenção para os órgãos articulatórios.

2. Desenvolver pressão intra-oral, trabalhando-se para conseguir tônus suficiente nos lábios, a fim de reter o ar numa oclusão total para posterior relaxamento.

3. Manter a pressão intra-oral inflando as bochechas e segurando o ar por alguns segundos.

4. Demonstrar a explosão do ar por impressão visual do movimento repentino de tiras de papel, penas ou chama de vela, colocados próximos aos lábios. Evitar exagero de força na explosão.

5. Demonstrar a explosão de ar por impressão tátil do sopro na mão do paciente.

6. Manter os lábios fechados usando a via nasal para inspirar e expirar; tapar as narinas de repente e, após alguns segundos, deixar o ar sair pela boca.

7. Manter os lábios unidos e soprar continuamente o ar expirado até que a pressão rompa a oclusão.

8. Demonstrar a maneira de produção por analogia com outras plosivas quando o paciente apresenta uma delas.

9. Se necessário, manipular a produção: ou empurrando as bochechas infladas do paciente, ou, com as bochechas infladas, apertar os lábios e separa-los então rapidamente ou, ainda, parar a corrente de ar pelo fechamento dos lábios e relaxa-los depois.

10. Fazê-lo notar a falta de vibrações laríngeas, colocando o dorso da sua mão na região subhióidea do terapeuta, ao articular o /p/. Isto fará com que o paciente sinta a ausência de vibrações e o auxiliará na imitação.

FONEMA /b/

 Características: bilabial, oclusivo, oral, sonoro.

 Posição dos lábios: A oclusão é perfeita, os lábios apóiam-se suavemente, vibração da sonorização pode ser sentida antes da explosão do ar.

 Posição dos dentes: Maxilar e mandíbula encontram-se separados, mas os dentes não são visíveis.

 Posição de língua: Estendida e ligeiramente encurvada no assoalho da boca, com a ponta tocando, um pouco, os dentes incisivos inferiores não realizando nenhum movimento.

 Posição do véu palatino: Levantado contra a parede posterior da faringe, impedindo, assim, a passagem do ar sonoro para as fossas nasais.

 Laringe: A glote permanece fechada. Há vibrações das pregas vocais que podem ser percebidas pelo tato.

 Informações sensoriais:

 Tátil: lábios fechados; vibração da sonorização pode ser sentida antes da explosão do ar

 Visual: lábios fechando e abrindo podem ser vistos facilmente.

 Sinestésica: lábios fechados ligeiramente, com menor força que na emissão do /p/.

 Auditiva: em sílaba pode ser ouvido, mas a duração é breve.

Sugestões para o desenvolvimento

1. Imitar o modelo do terapeuta, evitando abertura demasiada da boca e pressão excessiva dos lábios. Produzir uma série de fechamento e abertura dos lábios com voz contínua (ubububububub). Se necessário usar espelho.

2. Conscientização do trabalho da laringe, fazendo vibração contínua das pregas vocais para que o paciente a perceba através de sua mão no pescoço do terapeuta e tente imitar. Após conseguir a vibração das pregas vocais, mantê-la contínua enquanto abre e fecha os lábios.

3. Treino com a propriocepção e tônus dos lábios, semelhante ao /p/, porém exigindo menor pressão e tempo de contato.

4. Desenvolver o /b/ por analogia com o /p/, demonstrando a ausência de explosão forte no /b/ e a presença de sonorização. Evitar a produção de ambos os sons com força igual. Esta diferenciação é importante quando o paciente troca o fonema /b/ por /p/.

5. Demonstrar com objetos leves como pedacinhos de papel, pó de giz, penas, etc., o deslocamento destes na produção do /b/ numa série de sílabas, interrompendo-se apenas para a inspiração nasal. Se o paciente substitui o /b/ pela nasal /m/, aperte suas narinas, enquanto ele produz a série. Evitar pressão excessiva dos lábios requerida para a produção do /p/.

2 - COMPONENTES ARTICULATÓRIOS DOS FONEMAS /t/ e /d/

FONEMA /t/

 Posição

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