ABSOLUTISMO MONARQUICO NO REINO UNIDO
Artigo: ABSOLUTISMO MONARQUICO NO REINO UNIDO. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: wagner40131 • 10/4/2013 • 1.284 Palavras (6 Páginas) • 1.382 Visualizações
ABSOLUTISMO MONARQUICO NO REINO UNIDO
Nossa história, começa na Inglaterra, quando Elizabeth 1ª, da dinastia Tudor, da Inglaterra, não deixou descendentes e subiu ao trono, em 1603, Jaime 1º, da dinastia Stuart, da Escócia, unindo as coroas da Inglaterra, da Irlanda e da Escócia. (nascia o Reino Unido...)
O rei Jaime 1º, entretanto, pretendia governar sem o Parlamento, a quem cabia o poder de direito, de acordo com a Carta Magna de 1215.
No entanto, o rei tinha a prerrogativa de convocar o parlamento somente quando julgasse necessário e, assim, exercia o poder de fato. (Aí é mole...)
Sua justificativa para exercer o poder absoluto baseava-se na teoria da origem divina do poder real (absolutismo).
Nesse sentido, Jaime 1º ressalta os aspectos católicos do anglicanismo que corroboram essa teoria.
Quanto ao Parlamento (Câmara dos Comuns), que reunia a burguesia urbana e os produtores rurais progressistas - setores de crescente importância econômica ignorados pela Coroa -, aderiu em sua maioria ao puritanismo, uma seita calvinista (protestante).
O REI VERSUS O PARLAMENTO...
Foram constantes o confronto entre o rei Jaime 1º e o Parlamento, em especial no que se refere aos impostos criados pela Coroa, havendo ainda questões sob a forma de ocupação da Irlanda e as perseguições religiosas.
As perseguições religiosas aos puritanos calvinistas resultaram no início da emigração para a América do Norte.
Em 1625, Jaime 1º foi sucedido por seu filho Carlos 1º que, com a Inglaterra envolvida em guerras externas, viu-se forçado a convocar um Parlamento que já lhe era de antemão hostil.
O Parlamento, em troca de seu apoio, exigiu o controle da política financeira, o comando do exército, bem como a regularidade na convocação do Parlamento. ( O $ e o exército, imagina o que aconteceu...)
Em retaliação, o rei dissolveu o Parlamento e passou a governar com o apoio da Câmara Estrelada (tribunal formado por nobres de sua confiança).
Além disso, reprimiu aqueles que eram contrários ao rei - em especial religiosos - o que aumentou a emigração para a América.
Para submeter a todos, promovendo uma união religiosa, procurou impor o anglicanismo também para a Escócia (católica).
Os escoceses se rebelaram e invadiram o norte da Inglaterra.
A Revolução Puritana
A crise forçou o rei a convocar o Parlamento em 1640.
Este destituiu a Câmara estrelada (câmara alta), despojou o rei de sua autoridade e aprovou uma lei que tornava obrigatória a convocação do parlamento a cada três anos, independentemente de determinação do rei.
No ano seguinte, uma revolta na Irlanda católica foi o estopim da Revolução Inglesa.
O Parlamento se recusou a entregar o comando do exército destinado à reconquista da Irlanda a Carlos 1º.
Este não se conformou em perder o comando das forças armadas: com um grupo de apoiadores, invadiu o Parlamento e tentou prender os líderes da oposição. Não conseguiu.
Foi forçado a se retirar de Londres e refugiou-se em Oxford, onde reuniu um exército de 20 mil homens, formado por uma parte da burguesia financeira, que temia qualquer desordem, e por aristocratas que ainda usufruíam dos benefícios feudais.
Teve início uma guerra civil que iria durar de 1642 até 1645.
No Parlamento, surgiu um líder político e militar que se destacaria na história da Grã-Bretanha e que ainda hoje desperta paixões e polêmicas no país: Oliver Cromwell.
Cromwell era originário dos grupos de produtores rurais progressistas, puritano, homem de personalidade forte e carismática.
Cromwell organizou o exército do parlamento segundo um novo modelo ("New Model Army"). Tratava-se de uma organização mais democrática, em que a ascensão se dava por mérito e os soldados participavam de comitês que tomavam decisões.
No rastro do Novo Exército, surgiu também um partido, os niveladores ("levellers"), pequenos proprietários que defendiam a república, o direito de voto e de representação no Parlamento a todos os homens livres, o fim dos monopólios reais, isto é, o livre comércio, a separação entre a Igreja e o Estado.
Em 1645, Carlos 1º foi preso.
Setores do Parlamento, porém, assustados com as pretensões dos niveladores, que tentavam tomar o controle do exército, resolveram se unir ao rei.
Este, porém, aproveitou a situação para fugir para a Escócia, em cujo Parlamento acreditava obter proteção.
Ah coitado...: foi entregue aos ingleses, que o decapitaram, proclamando a República, em 19 de maio de 1649.
REPÚBLICA DE CROMWELL
A República, na Inglaterra, esteve longe de ser democrática.
Apoiado pelo exército, Cromwell se impôs sobre o Conselho de Estado (poder Executivo) e o Parlamento.
Não atendeu as pretensões dos niveladores e os derrotou.
Em 1653, sob o título de Lorde Protetor, transformou-se em ditador vitalício e hereditário. (o poder é um veneno !)
Sob a ditadura cromwelliana, as estruturas feudais ainda existentes na Inglaterra foram eliminadas.
As terras dos partidários do rei e da Igreja anglicana
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