Capítulo III do livro O Príncipe, por N. Maquiavel
Por: Iasmyn Rafaella • 2/3/2022 • Projeto de pesquisa • 278 Palavras (2 Páginas) • 179 Visualizações
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Maquiavel mostra no capítulo três que o povo tem sempre o desejo de mudança, desejo de melhoria. Segundo, as pessoas mudam com grande facilidade de governantes na espera de tal mudança, que é sempre para pior. Para o escritor, o Príncipe sempre precisará do favor dos habitantes de um território para poder dominá-lo, já que a imposição do novo governo ou provocações vindas dos soldados do monarca podem causar injúrias no povo, gerando, assim, inimigos, que são as pessoas ofendidas com a ocupação do seu território.
Quando se é conquistado um território de mesma região e língua, é mais fácil de dominá-lo e, ainda mais, se este povo não estiver habituado com a liberdade. Ao se conquistar uma província com língua, leis e costumes diferentes, um dos meios mais seguros, segundo Maquiavel, é que o monarca vá pessoalmente habitá-lo, pois os distúrbios serão logo percebidos e rapidamente corrigidos. A grande maioria da população também não fará mal ao Príncipe, ao contrário, se sentirá grata pelo fato de o monarca os deixar em paz e não irão ofender o soberano.
O Príncipe de um território estrangeiro deve liderar e defender seus vizinhos mais francos e procurar debilitar os mais poderosos. Já um principado novo, que geralmente surge do desmembramento de um estado maior (misto), enfrenta maiores dificuldades em sua estabilização, e a possível diferença de língua e costumes entre o conquistador e o conquistado também tende a dificultar a aceitação do novo príncipe.
Com isso podemos tirar os principais ensinamentos do capítulo, que seriam: as monarquias novas requerem apoio dos súditos do território, fixação de um governo permanente na região e organização de colônias.
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