Caso Concreto 1 Teoria E Prática De Narrativa Jurídica
Dissertações: Caso Concreto 1 Teoria E Prática De Narrativa Jurídica. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: 5432 • 15/4/2014 • 453 Palavras (2 Páginas) • 408 Visualizações
Caso concreto 1
Dispositivo “Art. 136 -
Transcrição A mãe que matar o filho durante ou logo após o parto e estando ainda sob a sua influência perturbadora, é punida com pena de prisão de 1 a 5 anos.”
Dispositivo Art 133
Abandonar pessoa que está sob seu cuidado, guarda, vigilância ou autoridade, e, por qualquer motivo, incapaz de defender-se dos riscos resultantes do abandono:
Pena - detenção, de seis meses a três anos.
§ 1º - Se do abandono resulta lesão corporal de natureza grave:
Pena - reclusão, de um a cinco anos.
§ 2º - Se resulta a morte:
Pena - reclusão, de quatro a doze anos.
Aumento de pena
§ 3º - As penas cominadas neste artigo aumentam-se de um terço:
I - se o abandono ocorre em lugar ermo;
Art. 134 - Expor ou abandonar recém-nascido, para ocultar desonra própria:
Pena - detenção, de seis meses a dois anos.
§ 1º - Se do fato resulta lesão corporal de natureza grave:
Pena - detenção, de um a três anos.
§ 2º - Se resulta a morte:
Pena - detenção, de dois a seis anos.
Omissão de socorro
Comentário das especificidades É natural que seja considerado mais grave o crime tendo em vista que praticado pela própria mãe que em lugar de proteção, causou perigo a seu protegido, o que é inadmissível, aumentando a reprovação social do fato
“Art. 123 - Matar, sob a influência do estado puerperal, o próprio filho, durante o parto ou logo após: Pena - detenção, de 2 (dois) a 6 (seis) anos
“ Art 121 § 3º - Se o homicídio é culposo:
Pena - detenção, de 1 (um) a 3 (três) anos.
O objetivo principal deste caso concreto é abordar o tema indefinido, que é a real influência do estado puerperal no delito de Infanticídio.
Pretende-se apresentar a tese de que todas as mulheres enfrentam o estado puerperal quando entram em trabalho de parto, fato comprovado pela medicina, existindo realmente uma alteração hormonal forte nesta fase final da gestação, mas o que se quer esmiuçar é até que ponto o estado puerperal pode levar a parturiente a matar seu próprio filho e se este estado biológico tem a capacidade de deixar a parturiente incapaz ao ponto de não ter noção que está cometendo um grave delito.
Caso concreto 1
Marcela praticou o crime de acordo com o artigo 136 do Código Penal que diz “A mãe que matar o filho durante ou logo após
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