Coesão
Resenha: Coesão. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: jacarepantanal • 8/9/2013 • Resenha • 305 Palavras (2 Páginas) • 382 Visualizações
Diagnosticada a mazela, põe-se a querela a avocar o poliglotismo.
A solvência, a nosso sentir, divorcia-se de qualquer
iniciativa legiferante. Viceja na dialética meditabunda, ao inverso
da almejada simplicidade teleológica, semiótica e sintática, a
rabulegência tautológica, transfigurada em plurilingüismo ululante
indecifrável. Na esteira trilhada, somam-se aberrantes neologismos
insculpidos por arremedos do insigne Guimarães Rosa, espalmados
com o latinismo vituperante.
Afigura-se até mesmo ignominioso o emprego da liturgia instrumental,
especialmente por ocasião de solenidades presenciais, hipótese
em que a incompreensão reina. A oitiva dos litigantes e das vestigiais por
eles arroladas acarreta intransponível óbice à efetiva saga da obtenção
da verdade real. Ad argumentandum tantum, os pleitos inaugurados pela
Justiça pública, preceituando a estocástica que as imputações e defesas
se escudem de forma ininteligível, gestando obstáculo à hermenêutica.
Portanto, o hercúleo despendimento de esforços para o desaforamento
do “juridiquês” deve contemplar igualmente a magistratura, o ínclito
Parquet, os doutos patronos das partes, os corpos discentes e docentes
do magistério das ciências jurídicas.”
Encontrada a dificuldade, atreve-se a atacar o abuso excessivo de expressões jurídicas de difícil entendimento. A nosso parecer, essa forma de expressar não se encontra definida por lei.
Desenvolve-se na argumentação reflexiva, a utilização de palavras repetitivas, transfiguradas e evidentemente indecifráveis. No caminho seguido, somam-se aberrantes modernismos, inseridos para imitar o afamado Guimarães Rosa, utilizados com o Latim exagerado. O inverso da desejada simplicidade, com escrita e palavras que expressem o significado real.
Mostra-se vergonhoso seu emprego nas expressões e falas especialmente em ocasiões presenciais, na teoria, não compreendida pela maioria. As apresentações das questões judiciais e das expressões por eles inseridas causam intransponível impedimento à efetiva aquisição da realidade. A demasiada argumentação das demandas iniciadas pela Justiça pública, estabelecendo probabilidades e defesas aleatórias que se apóiam de forma incompreensível, causando dificuldades à interpretação. Portanto, o extremo esforço para a renúncia de expressões de difícil compreensão, deve servir igualmente aos magistrados, tribunais, aos advogados das partes, os estudantes e professores do magistério das ciências jurídicas.
...