Comunicação E Expressao
Trabalho Universitário: Comunicação E Expressao. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: wilinha • 1/3/2014 • 846 Palavras (4 Páginas) • 734 Visualizações
6. Com relação ao emprego dos pronomes oblíquos, corrija as frases inadequadas.
a) Ao inimigo, não nego-lhe perdão.
b) Nada nos preocupava naquele tempo.
c) Definir-se-ão brevemente os critérios para a análise do desempenho dos gerentes.
d) Temos certeza de que acusaram-nos injustamente.
e) Ele não entregará-me os documentos.
7. Leia e analise o poema. Comente sobre a peculiaridade gramatical.
Pronominais
(Oswald de Andrade)
Dê-me um cigarro
Diz a gramática
Do professor e do aluno
E do mulato sabido
Mas o bom negro e o bom branco
Da Nação Brasileira
Dizem todos os dias
Deixa disso camarada
Me dá um cigarro
Leia o texto a seguir para resolver as questões
CHEGA DESSE NEGÓCIO
Manifesto contra a moda de se falar mal do Brasil
João Ubaldo Ribeiro
Sim, o Brasil tem problemas medonhos e não é um exemplo de desenvolvimento e justiça social, mas, com perdão da má palavra, já ando de saco cheio desse negócio de tudo aqui ser o pior do mundo, ninguém aqui prestar e nada aqui funcionar e sermos culpados de tudo o que de ruim acontece na Terra. Saco cheiíssimo de sair do Brasil e enfrentar ares de superioridade e desprezo por parte da gringalhada, todos nos olhando como traficantes de cocaína, assassinos de índios e crianças, corruptos natos e mais uma vasta coleção de outras coisas, a depender do país e da plateia.
Tem muito brasileiro que, nessas ocasiões, bota o rabo entre as pernas, já vi muitos. Eu não. Posso ter envergonhado a Pátria por escrever mal ou me comportar de forma pouco recomendável em coquetéis literários, mas, em matéria de reagir a dichotes, nunca envergonhei. Não nego os problemas brasileiros, mas me recuso a aceitar que sejamos os únicos vilões e que não se veja em nós nenhuma qualidade positiva, a não ser sambar, distribuir abraços e beijos a todos e exibir os traseiros de nossas mulheres a quem solicitar. Aí eu dou o troco a eles.
─ Um jornal noticiou que matam 200.000 crianças por ano no Brasil. Isso é uma barbaridade! O que o senhor tem a dizer sobre isso?
─ Não sei o número certo, mas matam-se crianças no Brasil, é verdade. E concordo, é uma barbaridade. Mesmo que fosse só uma criança, já seria demais. Entretanto, aqui mesmo em seu país, não faz tanto tempo assim, esse número que o senhor citou talvez fosse uma estimativa conservadora não por anos, mas por dia. Sei que o senhor é da geração pós-guerra, não tem nada com isso, nada disso se reflete sobre seu povo e, se formos cavoucar muito, é capaz de vocês descobrirem que Hitler tinha uma avó alagoana e é por isso
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