Comunidades ambientais

No dia 22 de Dezembro de 2012, o grupo de pós-graduação Educação Ambiental e Sustentabilidade no Semi- árido visitou o centro Sabiá localizado no Sítio Curralinho á 17 km de Triunfo - PE. Fomos recebidos pelas coordenadoras Jacinta e Iêda das quais nos mostrou através de slides o objetivo do centro sabiá no semi-árido, que é trabalhar pela promoção da agricultura familiar dentro dos princípios da agroecologia na perspectiva que a sociedade viva em harmonia com a natureza e através dessas práticas possa gerar economia local.

O texto trás a observância de que há tempos passados no meio rural a agricultura era atrasada e tradicional e que em certos períodos esses mesmo agricultores foram alvo da política de modernização e para isso abusaram da produção sem se incomodar com as práticas utilizadas. Dentro das correntes podemos identificar na visita a dinâmica do centro Sabiá  em relação as correntes , que visa adotar posturas do tipo: correntes Sistêmica porque permite conhecer e compreender as realidades do homem do campo no semi-árido e as problemáticas existentes ao meio ambiente dentro da  localidade , é Biorregionalista por que refere-se ao sentimento de pertencimento territorial e cuidados éticos com meio natural, é Práxica porque visa a ação diante da reflexão cuja dinâmica é participativa, é Moral e Ética porque baseia-se no conjunto de valores e consciência comportamental e social, é Crítica Social porque analisa as problemáticas como pra que e pra quem se faz educação ambiental , isso significa que  não é qualquer pessoa que pode ser inserido  ao centro Sabiá, é Sustentável pois visa um sociedade mais justa  e preparada para lidar com a natureza. Diante das atividades concluímos que foram escolhidas algumas correntes que mais se identificaram com porém, todas se encaixam no perfil do centro Sabiá por que busca melhorar a qualidade de vida dos sujeitos de sua territorialidade, sempre focando a educação ambiental como principio de preservação e cuidados com  meio ambiente.

Em comparação ao texto o centro Sabiá busca na sua essência alternativas para sustentabilidade porque entende as necessidades de conviver com o semi-árido sem agredir o meio, fortalecendo a economia local voltados a  geração de renda quando escoa através dos programas como PENAI , PAA e feiras locais , com qualidade, autonomia e soberania, essa é a idéia do autor do  texto que caracteriza a consciência de buscar não só proteger o planeta mais também solucionar, minimizar ou erradicar a  fome através de práticas sustentável. A partir da observação da visita podemos validar idéias expostas no artigo: Sustentabilidade, Ética e Cidadania: novos desafios da agricultura do pesquisador Jalcione Almeida que aponta que uma das “causas” do desenvolvimento sustentável da agricultura seriam as crises sociais causadas, dente outros, pelo êxodo rural, bem como por uma crise ambiental, exposta pela escassez de recursos naturais, no caso a redução  e contaminação do leito do Rio Frazão. Podemos observar também a transformação da dita agricultura tradicional a partir de uma modernização sustentadora do padrão de desenvolvimento dominante. Embora a agricultura sustentável seja cultivada timidamente pela maioria dos agricultores, ela tem apresentado crescente papel de destaque na produção de alimentos que vão a mesa da população local, a titulo de exemplo pode citar a Feira Agroecologica que ocorre todos os sábados em Serra Talhada, e que é fruto de uma agricultura livre de agrotóxicos e outros pesticidas tão nocivos a saúde da população. Dentre os desafios apontados como primordiais para o desenvolvimento e disseminação das praticas mais sustentáveis de agricultura, podemos observar em nossa região o destaque para o desenvolvimento de novas formas de atuação institucional, visto que o Centro visitado não recebi auxilio da iniciativa privada local, nem mesmo do Governo Municipal, contando com a Petrobrás como principal patrocinadora; as tendências a se manter no padrão convencional, visto que muitos agricultores ainda tendem a ser resistente a mudanças, principalmente na forma de produzir, alegando ter aprendido um processo que se mantém igual ao longo de gerações. Fator importante analisado durante a aula-prática foi a extensão rural, pois a agricultura familiar passa a ser entendida como um valor, melhorando  a qualidade de vida da população rural, reduzindo assim o êxodo, e contribuindo para a luta contra a pobreza e exclusão.