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Crescimento E Maturação Na Ginástica Artística

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Por:   •  18/9/2013  •  1.097 Palavras (5 Páginas)  •  1.172 Visualizações

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Universidade Paulista

Unip

Crescimento e Maturação

na

Ginástica Artística

Ginástica Artística

Profª Raquel Hashimoto

Kelly Carla de Oliveira

B1522E-6

Sorocaba

22/04/2013

Crescimento e maturação na Ginástica Artística

Fatores Genéticos

Fatores Ambientais

Fatores Nutricionais

Fatores Hormonais

A Ginástica Artística é um desporto que exige muito do atleta no que se refere ao aprimoramento das técnicas de movimento, visto que o bom desempenho nas competições é resultado da capacidade de executá-los com a técnica descrita nos códigos de pontuação.

Para que os movimentos sejam executados com a técnica exigida, os atletas são submetidos

a cargas de treinamento elevadas. Um fato que chama atenção em relação ao treinamento para Ginástica Artística é a idade em que os atletas o iniciam, entre 5 e 7 anos (CAINE et al., 2001). Em ambos os sexos, aos 13 e 16 anos, atingem as categorias superiores, juvenil e adulto respectivamente. Nessa etapa, os atletas já se encontram no alto nível de treinamento, tendo em vista que alguns já representam seus países em campeonatos internacionais e obtêm resultados expressivos.

Devido à idade precoce de início da prática da modalidade visando o rendimento, a literatura discute a possibilidade de atrasos no desenvolvimento maturacional dos atletas e suas possíveis implicações. Essas discussões ocorrem porque nas fases da infância e adolescência muitas mudanças físicas e fisiológicas são verificadas em todos os indivíduos.

Tais mudanças ocorrem em diferentes períodos e podem ter velocidades distintas em sujeitos com a mesma idade cronológica.

No caso específico da Ginástica Artística, acredita-se que alguns fatores decorrentes do treinamento poderiam provocar alterações no desenvolvimento dos praticantes. Dentre os possíveis fatores, podem ser citados a restrição calórica para controle do percentual de gordura e massa corporal, o estresse emocional e o grande volume semanal de treinamento

O objetivo deste trabalho é descobrir quais são os fatores que influenciam e são influenciados por essas cargas de treino, no crescimento e a maturação de atletas que praticam Ginástica Artística.

Tanner (1962) aponta o físico adulto, clima, raça, estação do ano, hereditariedade, nutrição, doenças, exercícios, distúrbios psicológicos, classe sócio econômica, tamanho da família e tendência secular como fatores influenciadores do processo de crescimento e desenvolvimento de um modo geral. Desses fatores, os que mais influenciam ou são influenciados pelo treinamento de Ginástica Artística são: físico adulto, hereditariedade, nutrição, prática de atividade física e distúrbios psicológicos.

Fatores Genéticos:

O físico adulto e a hereditariedade são fatores genéticos que, segundo Rogol et al. (2002), influenciam, de forma significativa, a estatura adulta, o tempo de crescimento, o ritmo e a taxa de desenvolvimento sexual e a maturação esquelética. Esses fatores, segundo os mesmos autores, interagem com os fatores ambientais durante todo período de crescimento.

Fatores Ambientais:

No caso de atletas, a prática de atividade física se dá no contexto do treinamento desportivo. O treinamento da Ginástica Artística pode ser caracterizado como intenso, repetitivo e de alto impacto, podendo provocar estresse repetitivo no sistema musculoesquelético que se encontra em desenvolvimento (TOFLER et al., 1996).

Os distúrbios psicológicos podem surgir a partir do estresse psicológico que as atletas são submetidas. Além disso, a excessiva preocupação com a MCT “ideal” pode provocar alterações na autoimagem da ginasta, favorecendo distúrbios alimentares (MANTOANELLI et al., 2002).

Fatores Nutricionais:

A alimentação das atletas de Ginástica Artística é rigidamente controlada com o objetivo de que estas mantenham uma MCT “ideal” para uma boa apresentação nas competições, tendo em vista a exigência estética do desporto e a melhora na eficiência mecânica. Em virtude dessa necessidade, Weimann et al. (1999) e Ribeiro (2002) apontam em seus estudos que a ingestão calórica das ginastas seria inadequada para as suas idades.

Monte et al. (1998) apontam como fatores

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