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DIARIO DE CAMPO-NETI

Trabalho Universitário: DIARIO DE CAMPO-NETI. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicos

Por:   •  17/11/2014  •  2.516 Palavras (11 Páginas)  •  669 Visualizações

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Apresentação

A visita conforme orientação professoral e escolha do grupo é ao NETI, Núcleo de Estudos da Terceira Idade. O dia é uma terça-feira e chego atrasado, mas a tempo de assistir quase toda a entrevista. Diferentemente da outra visita, esta acontece exclusivamente com a As. Social Maria Cecília, e seu staff habitual não se encontra. O encontro se realiza na mesma sala da entrevista anterior. A expectativa é de dirimir dúvidas e questões que não foram resolvidas na visita anterior e colocar questões concernentes ao roteiro estabelecido pela disciplina.

Descrição:

O Núcleo de Estudos da Terceira Idade (NETI) é um órgão criado e vinculado à Pró-Reitoria de Pesquisa e Extensão pela Portaria n° 484/GR/83 de 03 de agosto de 1983, assinado pelo Magnífico Reitor Professor Ernani Bayer, sendo as professoras Neusa Mendes Guedes, do departamento de Serviço Social, e Lucia H. Takase Gonçalves, do Departamento de Enfermagem, coordenadora e assessora, respectivamente. Neusa Mendes Guedes foi Lima das principais contribuintes para a criação do NETI, assim como também teve contribuições na construção da Política Nacional do Idoso (PNI). O NETI fica localizado no Campus Universitário Reitor João David Ferreira Lima da Universidade Federal de Santa Catarina, e em 2012 o Núcleo completou 32 anos.

A criação do NETI é urna experiência pioneira entre as universidades públicas, colaborando com a educação continuada na construção de um modelo brasileiro de intervenção na área de atendimento ao idoso. A partir de então, a UFSC se interessou em participar do esforço nacional em prol do envelhecimento sadio e através do NETI, a UFSC desencadeia um processo educacional incluindo sempre a participação dos idosos nos seus projetos e no decorrer desses anos, o Núcleo vem se mantendo fiel nos princípios de valorização a pessoa idosa inserindo-a no contexto acadêmico e comunitário com o compromisso de lutar pelo desenvolvimento de políticas de atenção a pessoa idosa e de formar profissionais na área de gerontologia.

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Descrição da Atividade:

A Ass. Social Maria Cecília começa o encontro definindo já a questão do Serviço Social no NETI, destacando que ele não acontece no viés assistencial individual, diferindo segundo ela, de outras instituições visitadas por colegas que tenha programa instalado de atenção ao usuário. Segundo ela o envelhecimento é uma questão social e como tal deve ser tratada numa instância institucional direcionada aos direitos, políticas e formação. Cita da inclusão do idoso nas políticas de família do SUAS, pois o idoso tem batido nas portas dessas instituições, e que haverá capacitação dos atendentes destas organizações no sentido do trato diferenciado do idoso. Não no sentido ela de alcançar benefícios ou beneplácitos especiais, mas no trato e acolhimento, no trato, no gestual, no acolher, falar, ouvir, atentar para problemas de mobilidade, etc. Segundo ela todas as demandas são atendidas de maneira da equipe multidisciplinar, não havendo serviço específico de S.Social na entidade, não havendo fluxograma ou outra estratégia específica para a individualidade, mas que eventualmente há este acolhimento individual, citando de uma pessoa que era dependente da mãe, apesar de ser idoso, mas que foi algo esporádico, reiterando que o foco institucional é a educação, não sendo possível a mistura de ambas as áreas, sendo que a demanda tem de ser pontuada, sendo que a atuação da entidade é de maior abrangência, buscando maior amplitude de ação. Cita o Programa de Intercâmbio Comunitário , sendo os programas oferecidos às entidades e instituições, ensinando práticas acadêmicas visando a elucidação dos problemas. O viés da Instituição é diferenciada, mas cita que deve-se buscar outros focos de atuação profissional para o Ass. Social. Chega a ser taxativa ao afirmar que a Instituição não oferece o trabalho individual particular. O olhar, segundo ela é “macro”, trabalhando com políticas e projetos que visem a inclusão do idoso. Há situações que atende, como questões de negligência familiar e de saúde, que ela não resolve, mas direciona e acompanha. Fala da capacitação dos técnicos do SUAS e sua importância no sentido de voltar os atendimentos diferenciados, com tecnicidade e atenções especiais.

Segundo a profissional, as demandas individuais acontecem, mas não são praxe na entidade, citando o caso de um usuário que chegou pelo ambulatório do HU especializado em idosos, que foi um caso esporádico, sendo o foco da instituição o ensino e a capacitação devido a maior amplitude de atuação decorrente desta política, onde a formação permite a capacitação e a disseminação dos saberes diferenciados que o NETI possui, bem como as estratégias, pessoal especializado e um corpo de voluntários qualificado.

A mediação individual não acontece normalmente e a via institucional é a usual, tratando o envelhecimento como já disse, como uma questão social, trabalhando o controle social, as políticas, a Constituição, o Estatuto do Idoso entre outras. Cita a capacitação de trabalhadores em atendimento aos idosos. Reclama que quando cobrado das instituições de saúde e previdência, não há uma definição das políticas de atendimento à saúde dos idosos, atuando nos Conselhos do Idoso. O colega Cláudio cita que o NETI “saiu dos muros”, que foi anuído pela assistente, contando alguns exemplos onde a entidade apoiou projetos de assistência, citando que “se houvesse uma ass.social em cada escola pública”, os índices de evasão e repetência com certeza seriam menores,

Dá como exemplo a alfabetização de adultos, que não só aprendem a ler, mas a “ser gente”, trabalhando o sentido ampliado, macro de ser e ver o mundo. Elenca que muito mais do que o ato de escrever, eles ansinam cidadania, a “ser gente” num sentido ampliado, no sentido de se ver e se enxergar enquanto pessoa e cidadão. Segundo ela, “quem tem conhecimento tem poder”, e é essa condição que o NETI tem de propiciar as pessoas, e cita da mudança de vida alguém que tem inclusão digital, que aumenta seu espaço de conhecimento e relação, que começa a se relacionar com parentes e filhos distantes, e isso traz um ganho à Instituição, este ganho do olhar diferenciado, de fazer valer os direitos e principalmente, alcançá-los.

Quanto a Instituição Previdência segundo a Ass. Social, num viés direto afirma não ter relação, mas cita a visita de profissionais que buscam informações . Os profissionais eram

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