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Dez dias de cortiço

Por:   •  30/4/2018  •  Resenha  •  2.437 Palavras (10 Páginas)  •  6.002 Visualizações

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1. Formação de quadrilha

A história começa apresentando o personagem Eduardo Lins, um homem de 50 anos que é jornalista respeitado e bem-sucedido, editor-chefe do suplemento de automóveis do jornal de maior triagem do Rio de Janeiro.

Quando chega em seu apartamento de luxo no bairro de Botafogo, Dudu vai para seu quarto, não tira a roupa de seu trabalho e se joga em cima da cama e olha para o teto se lamentando por ter “matado” um jovem de 19 anos. Sua esposa Cristina que é arquiteta e decoradora, sai da banheira em que estava relaxando e pergunta o motivo de que seu marido tinha “matado” o jovem, ele responde que por trabalhar em fazer reportagens sobre carros, e que o automóvel em que o jovem estava dirigindo foi matéria de capa do jornal por isso Lins se sentia culpado e pediu sua demissão pois aquilo que estava fazendo era um crime.

Sem entender a situação, Cristina diz que isso era uma bobagem e que ele estava com a crise dos 50 anos e que isso não era de se preocupar, mas Eduardo ainda ficava se lamentando.

Sérgio, de 16 anos é o filho mais velho do casal, tocava guitarra, ele já estava com raiva e começa a chutar a porta do quarto de seus pais, o garoto queria dinheiro para ir no apê de sua amiga para levar a guitarra, mas, seu pai não deixa e fala que todos irão jantar juntos que precisava conversar com a família.

2. Aluguel por temporada

Voltando ao jantar, a família estava em reunião para discutir o novo modo de vida que eles tomarão, Cristina aponta várias despesas que a família tem, e a mulher diz que sem o emprego não teria como pagá-las.

Portanto, Eduardo lança que irá tirar algumas despesas. O filho mais velho não gosta muito da atitude de seu pai, até que o garoto fala coisas horrorosas na mesa, Dudu fica com raiva e faz com que uma tigela de vidro caia no chão quebrando-a e faz o filho ir para o quarto.

No café, o pai fica sozinho na mesa pois Cristina e Sérgio já tinham saído e o filho mais novo Cristiano, de 10 anos, ainda estava dormindo pois ia para escola de tarde.

Lins vai para rua e entra em um botequim, lá ele relembra de seu passado de quando ainda estudava. Ele encontra o porteiro de seu prédio, Zeca, e Dudu o convida para toma uma cerveja, ficam conversando sobre os moradores do prédio, então o porteiro diz que vai visitar seus familiares em São Cristóvão, Sergipe, pois fazia anos que não os visitava e irá passar 2 semanas, escutando a história de Zeca, o jornalista pergunta a ele se não queria alugar seu apartamento que era um conjugado.

3. Alforria

Neste capítulo a família presencia outra reunião no jantar. Cristina tinha um jantar de negócios e não poderia faltar, Sérgio ia para casa de um amigo e Cristiano ia para o playground do prédio para andar de skate. O pai faz todos cancelarem o que tinha para fazer naquela noite, pois, dali iria explicar que vai alugar o apartamento de Zeca e que irá passar 10 dias, todos perguntando o porquê de fazer isso pois tinham tudo em sua moradia e que isso era mais uma crise dos 50 anos.

Insatisfeito com a família, Lins diz que fez isso pois vai retratar a obra “O Cortiço” de Aluísio Azevedo pois foi um trabalho que fazia quando estudava. Eduardo diz que Sérgio irá acompanha-lo.

4. O moletom bege

A noite não terminou bem, Cristina e Sérgio não concordam com Eduardo, a mulher vai passar as férias em Búzios, Cristiano e o mais velho falam que iam junto com a mãe, mas o pai ainda persiste em levar o garoto apara passar 10 dias fora, nisso a mãe, Cristiano e Sérgio vão para os quartos e se trancam. Cristina se segura para não chorar e Sérgio estava pensando em fugir, mas não conseguiria pois seus não iriam concordar pois não tinha motivo, já que eles tinham uma vida normal.

Dudu vai ao quarto do jovem e eles conversam até que Sérgio concorda em ir junto com o pai.

5. O mostro da farofa amarela

A semana tinha passado muito rápido, a mãe e o filho mais novo já estavam se preparando para as férias em Búzios. Lins vigiava Sérgio para que ele não fugisse e relia suas anotações quando fazia mestrado sobre o livro “O Cortiço”. Estava muito emocionado ao ver sua pasta com folhas amareladas. Para poder iniciar sua tese, ele copia os dois primeiros parágrafos que dizia as características do protagonista da história, João Romão.

Pai e filho almoçam em um botequim compram roupas em um brechó, isso tudo para que eles investigassem sem serem percebidos que são “ricos”.

Cristina e Cristiano partiram para Búzios na sexta á tarde, Eduardo e Sérgio partiriam no sábado de manhã.

6. À ponta de faca

O grande dia chegou, os dois estavam com suas roupas caras e por baixo as que compraram no brechó, estavam assim pois os banheiros públicos era impossível de entrar já que eram sujos.

Chegando na rua do prédio de Zeca, era um edifício grande, 15 andares, ali na rua viam várias coisas, um bêbado que dormia na calçada, dezenas de camelôs, um menino de rua e um ponto de ônibus, ali, Eduardo se sentia como o personagem do “O Cortiço”, Miranda que ficava olhando da janela o movimento do povo no cortiço.

Ao entrar percebem que o cômodo de Zeca era o 1043, e eles analisaram que são 54 apartamentos em cada um dos 15 andares ou seja 810 conjugados de todos do mesmo tamanho.

Pegaram o elevador, pararam no 10° andar, lá viram que tinha uma porta aberta vazando espuma, ali era a água da máquina de lavar de um morador. O corredor era extenso e sombrio, acham a porta de Zeca e entram.

7. Decoração de casulo

Ao entrarem, Sérgio se sente apertado, 5 passos já estava em outro cômodo do apartamento. Eduardo olha o que tinha em cada lugar do casulo e na cozinha acha o liquidificador que era deles, o banheiro tinha uma máquina de lavar junto com o chuveiro, não tinha descarga na privada, era um caos, todos os moveis que Zeca tinha era dos moradores do prédio em que trabalha, com isso Dudu começou a tirar fotos e a escrever sua tese.

8. Promessa de beijo

Pai e filho almoçam em um botequim, era prato feito, arroz, feijão, um macarrão avermelhado e uma carne de segunda. Como era sábado o movimento estava intenso muito barulho, os dois não tinham dialogo, subiram para o casulo de volta, o garoto fica num colchonete e põe seus fones e Eduardo volta para suas anotações. O filho levanta revoltado, o pai tenta aproximar-se, mas não tem

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