Elementos Pedagógicos Da Leituga
Pesquisas Acadêmicas: Elementos Pedagógicos Da Leituga. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: 192610 • 16/3/2014 • 597 Palavras (3 Páginas) • 288 Visualizações
Elementos de Pedagogia da Leitura
Ezequiel T. da Silva
O ensino é livresco, mas sem livros.
Estes elementos da pedagogia foram escritos com garra, sem as muitas vezes pernósticas “distancias acadêmicas”, que escondem a ausência do que anunciam a presença de um projeto de compreensão do mundo.
Paulo Freire diz: “não se forma um leitor com uma ou duas cirandas e nem com uma ou duas sacolas de livros, se as condições sociais e escolares, subjacentes á leitura, não forem consideradas e transformadas”. O autor defende a leitura na escola como uma conquista que se estenderá a outra conquista que é a prática social. Se não vemos esta prática, temos que construir um meio de mudar essa situação presente para conquistar uma mudança. Podemos assumir que “os homens fazem história quando se movimentam no horizonte da esperança. Os homens estabelecem novas formas de convivência e de ação social quando se situam no horizonte das conquistas”.
“Pedagogia da coragem” analisa as condições de leitura e traz um novo caminho com temas que precisam ser conhecidos para mudar a realidade de convivência social. Coragem porque assumi riscos em listar novas propostas de trabalho e o autor tem consciência desses riscos. É preciso arriscar para construir mudanças.
Ezequiel T. da Silva se compromete não com a leitura, mas com certa leitura: “Se um texto, quando trabalhado, não proporcionar o salto do leitor para o seu contexto (isto é, para a intencionalidade social que determinou o objetivo, o conteúdo e o modo de construção do teto), e, mais, se o contexto do texto lido não proporcionar uma compreensão mais profunda do contexto em que o sujeito- leitor se situa, ou busca se situar, então a leitura perde sua validade”.
Elementos de Pedagogia da Leitura aponta o fato do ensino no Brasil ser livresco, por não ter livros e bibliotecas nas escolas. A ausência do livro é compensada pelas máquinas de xérox, pelos mimeógrafos, pelas apostilas e pelos livros didáticos. Produtos de consumo rápido, disponíveis, descartáveis; nunca o livro por inteiro porque seria trabalhoso estuda-lo para extrair dele o que se busca: não há busca de informações, de conquistas, não tem o trabalho de cortar, mastigar, degustar, tudo já vem pronto.
Quanto menos se lê, mais autoritária e única é a leitura das “autoridades”. Lutar pela leitura, pelo livro é, uma forma de lutar contra o ensino autoritário, repetitivo, alienante e... livresco.
É caminhar em busca do novo, incentivando essa geração a cativar um mundo cheio de criatividade e inovações.
Capítulo 1
A presença e o lugar da leitura na escola
A princípio é apresentado certas dificuldades, como não ter acesso a produção de leituras, a coisa vã da palavra escrita, a falta de união curricular entre as disciplinas, acervos indisponíveis, bibliotecas desatualizadas ou mesmo escolas que não tem bibliotecas, demonstra total desinteresse em formar um aluno leitor.
Assim o autor passa indagar as causa para estes problemas tendo como objetivo elaborar um novo projeto, uma nova “pedagogia da leitura”. Investiga a atitude do professor
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