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Ensino da matemática para jovens e adultos

Por:   •  8/5/2016  •  Trabalho acadêmico  •  531 Palavras (3 Páginas)  •  363 Visualizações

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1) A incorporação de jovens e adultos aos sistemas e práticas escolares.

R: De acordo com a constituição de 1988 o ensino fundamento foi firmado como obrigatório e gratuito. Através da criação do Fundef as verbas seriam distribuídas para se fazer cumprir esta obrigatoriedade
Após algumas barreiras impostas pelo governo, foi vetada a distribuição das verbas arrecadadas para a educação de jovens e adultos, portanto a realidade atual se limita à “boa vontade” dos governos municipais e estaduais. Devido à diferença de idades e realidades entre crianças e alunos do EJA e do desconforto e constrangimento que se pode causar colocando-os em uma mesma sala de aula, procura-se criar turmas específicas para as diferentes faixas etárias. Deste modo por mais que haja ainda resistência, a incorporação de jovens e adultos vem sendo cumprida.

2) Aspectos cognitivos na vida adulta e aprendizagem da matemática.

R: Seguindo o pensamento das limitações estruturais da EJA, nos deparamos com outros desafios a serem enfrentados. Não somente para alunos, os docentes também se deparam com limitações no estudo da área, devido à falta de embasamento teórico voltado para psicologia do adulto. No campo da matemática principalmente, os próprios alunos assumem o discurso da dificuldade em aprendê-la, isso por ser uma disciplina estereotipada em seu grau de dificuldade. Segundo estudos, está dificuldade não se da apenas pela idade, entre outros fatores incluem-se o nível educativo e cultural do aluno. Esses alunos por muitas vezes iniciam os estudos já com a crença de não serem capazes de aprender a matemática.

3) Sobre a identidade sociocultural dos alunos da EJA

R: Segunda a autora, a identidade desse grupo sociocultural só passaram a serem considerados como publico da educação escolar recentemente, antes não eram compreendidos enquanto sujeitos culturais, até que ocorreu uma reconfiguração das propostas pedagógicas voltadas para este grupo. A partir desta mudança, a escola que antes desconhecia métodos voltados para este publico, passou a elaborar concepções de estratégias específicas para a EJA. Os alunos trazem expectativas a respeito das possibilidades, das responsabilidades e também das angustias causadas pela exclusão precoce da escola regular, sendo este aluno um reflexo de resgate social. O aluno da EJA traz consigo conhecimentos baseados no senso comum, em que muitas vezes provoca um conflito com o ensino educacional, se tornando assim um obstáculo para a procriação da matemática em sua versão escolar.

4) A marca da exclusão escolar na Educação Matemática de Jovens e Adultos

R: Baseados na discussão do texto são inúmeros os motivos que levem os alunos da EJA a deixarem a escola, entre eles os obstáculos enfrentados em relação à falta de segurança, carga horária e exigências incompatíveis com o que se pode cumprir, deste modo o aluno atribui a si o fracasso pessoal. Tratando-se da matemática há uma necessidade de repensar as atividades antes da educação infantil, para a educação de adultos, visto que um dos motivos para a evasão escolar seja a infantilização dos conteúdos matemáticos. É responsabilidade do educador como sujeito sociocultural identificar este aluno da EJA e lhe permitir relativizar os valores das contribuições matemáticas na escola, de forma que o estudo da matemática não seja uma das causas dessa evasão e sim que nela vejam uma razão e motivação para permanecer na escola.

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