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Escola De Frankfurt

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Por:   •  1/4/2014  •  378 Palavras (2 Páginas)  •  644 Visualizações

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A escola de Frankfurt se iniciou na Alemanha, criada em 1924, nasceu com a criação do “Instituto de pesquisa social de Frankfurt”, que tinha a intenção de promover o livre de bate intelectual sem a hegemonia de qualquer escola de pensamento, a finalidade desta escola era fazer uma investigação social sobre a industrialização moderna.

Este Instituto nasceu com uma inspiração marxista, no entanto adotou uma postura crítica ao marxismo, não levando em conta as idéias como, a "infra-estrutura econômica", "luta de classes".

Nesse movimento surgiram duas gerações:

Primeira: formado por Max Horkheimer, T. Adorno e Herbert Marcuse.

Segunda: formado por Jurgën Habermas e outros como: A. Schmidt, H. Schnadelbach e K. Otto Apel.

Os estudos dos filósofos de Frankfurt ficaram conhecidos como Teoria Crítica (cujo os pontos mais comuns são: Crítica da sociedade burguesa, Crítica aberta ao marxismo, Crítica da filosofia tradicional, Crítica da razão), que se contrapõe à Teoria Tradicional, uma se difere da outra, pois enquanto a tradicional é "neutra" em seu uso, a crítica busca analisar as condições sociopolíticas e econômicas de sua aplicação, visando à transformação da realidade, como por exemplo, a análise dos meios de comunicação caracterizados como indústria cultural.

Adorno e Horkheimer definem indústria cultural como um sistema político e econômico que tem por finalidade produzir bens de cultura - filmes, livros, música popular, programas de TV etc. - como mercadorias e como estratégia de controle social. Para Adorno os receptores das mensagens dos meios de comunicação seriam vítimas dessa indústria, eles teriam o gosto padronizado e seriam induzidos a consumir produtos de baixa qualidade.

Por essa razão, indústria cultural substitui o termo “cultura de massa”( uma vez que não se trata de uma cultura produzida pela massa, mas sim uma cultura produzida para a massa) pois não se trata de uma cultura popular representada em novelas da Rede Globo, por exemplo, mas de uma ideologia imposta às pessoas. Por tanto, o consumidor torna-se escravo de um sistema que determina o que ele deve consumir, imprimindo neste um desejo permanente de posse que nunca será efetivado.

Adorno e Horkheimer tiveram o mérito de serem os precursores da denúncia de um "totalitarismo eletrônico", em que diversão e assuntos importantes são "mixados" num só produto; em que representantes políticos são escolhidos como se fossem sabonetes. Neste sentido, a crítica permanece atual.

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