Escola Secundária Carlos Amarante
Por: Rute Marques • 30/10/2019 • Trabalho acadêmico • 3.177 Palavras (13 Páginas) • 130 Visualizações
Escola Secundária Carlos Amarante |
Os Maias |
Eça de Queirós |
01/06/2019 |
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Escola Secundária Carlos Amarante[pic 2]
Os Maias |
Eça de Queirós |
Disciplina de Português
Ano Letivo 2018/2019
Professora Deolinda Mendes
Ana Catarina, nº2, 11ºO
Ana Vitória, nº6, 11ºO
Guiomar Soares, nº15, 11ºO
Rute Marques, nº29,11ºO
Índice
Introdução……………………………………………………………………4
A vida de Eça de Queirós……………………………………………………….5
A obra Os Maias………………………………………………………………..5
Situação do excerto na estrutura externa e interna da obra……………………6
Síntese do capítulo…………………………………………………………….7
Objetivos do jantar…………………………………………………………….8
Estudo das categorias da narrativa………………………………………..9-16
Personagens………………………………………………………………………9-10
Ação………………………………………………………………………………11-13
Espaço……………………………………………………………………………….14
Tempo……………………………………………………………………………….15
Narrador…………………………………………………………………………….16
Análise discurso……………………………………………………………17
Função do excerto / intencionalidade do autor……………………………..18
Conclusão…………………………………………………………………..19
Webgrafia/Bibliografia……………………………………………………..20
Introdução
A realização deste trabalho tem como objetivos, desenvolver uma análise minuciosa do capítulo VI da obras Os Maias e ficar a conhecer melhor a vida de Eça de Queirós.
Em relação à análise, começaremos por identificar o excerto e de seguida trabalharemos a situação do mesmo na estrutura externa e interna da obra. Posteriormente, será efectuada uma síntese do excerto que nos foi atribuído. Em seguida, estudaremos as diversas categorias narrativas, assim como, analisaremos os modos de reprodução do discurso. No que toca aos recursos gramaticais e estilísticos também serão explorados relativamente ao seu valor expressivo. Finalmente, será feita uma abordagem à função do excerto e intencionalidade do autor.
Para a realização deste trabalho, foi necessária uma constante pesquisa através da internet e de alguns livros, acerca de Eça de Queirós e sobre a obra OS Maias.
A vida de Eça de Queirós
Eça de Queirós, nasceu na Povoa de Varzim a 25 de novembro de 1845.
O escritor estudou Direito na Universidade de Coimbra e tornou-se amigo de Antero de Quental e de outros intelectuais com os quais constitui a Geração de 70 (grupo de intelectuais, com preocupações sociais, políticas e literárias que desejava provocar a mudança em Portugal).
Eça fundou o jornal Distrito de Évora, em 1866 e entre 1869 e 1870, viajou para o oriente, Egito,
Já em 1871, proferiu, nas conferências do casino, uma conferência e, do mesmo modo que fez parte da Geração de 70, integrou Os Vencidos da Vida.
Para além de todos estes feitos, em Havana, Newcastle e Bristol exerceu atividade diplomática e em 1888, foi cônsul em Paris.
Após uma vida recheada de prestigio, Eça de Queirós acabou por morrer, em Paris, em 1900, vítima de tuberculose.
Algumas das suas obras, entre as quais A cidade e as Serras, foram publicada postumamente.
Os Maias
Os Maias, surge em 1888, é um romance queirosiano que narra a história duma família. A obra centra-se na relação entre Carlos Eduardo com Maria Eduarda, sua irmã, sem que ambos soubessem.
Na história da família Maia é feita uma ampla crónica da vida social da elite lisboeta de 1880, tardiamente romântica e que vivia na acomodação estrangeirada do Constitucionalismo.
Integração do episódio na estrutura da obra
O jantar no Hotel Central, integrado no capítulo VI, insere-se na ação principal e identifica-se como um episódio da crónica de costumes, que se trata da intriga, pois é marcado, pelo aparecimento de uma admirável mulher (Maria Eduarda) que despertou a Carlos grande interesse.
Síntese do capítulo
Ega instala-se na Vila Balzac, onde Carlos é muito bem recebido, com um pajem à porta. O chalet decorado de forma original e exótica é o reflexo do temperamento do proprietário. Carlos fala sobre Gouvarinho e do seu súbdito desinteresse pela senhora, após a grande atração inicialmente sentida. Esta atitude de Carlos para com as mulheres era frequente e os dois amigos conversam sobre o assunto, afirmando Ega que era “simplesmente […]um devasso; e hás de vir a acabar […] numa tragédia infernal”. Quando saem para jantar, cruzam-se com Craft, amigo de Ega, e que Ega apresenta a Carlos. Combinam jantar no dia seguinte no Hotel Central. Após alguns contratempos, Ega consegue marcar o jantar no Hotel Central com Carlos, Craft, Alencar, Dâmaso e Cohen (banqueiro e marido da sua amante), a quem Ega faz questão de homenagear, com um dos pratos: “Petits pois à la Cohen”. Ao jantar, discutem-se vários temas, como a literatura, finanças, história e política. A discussão literária entre Ega e Alencar é a mais representativa da inconsequência das conversas. O jantar acaba e Alencar acompanha Carlos a casa, lamentando-se o poeta da vida, do abandono por parte dos amigos e falando-lhe dos seus progenitores, de quem fora íntimo. Carlos recorda o que sabia da história dos seus pais: a mãe fugira com um estrangeiro levando a irmã, que morrera pouco depois, e o pai suicidara-se. Carlos, já em casa, antes de adormecer, sonha com uma mulher deslumbrante, uma deusa, com quem se tinha cruzado no peristilo do Hotel Central, enquanto aguardava, com Craft, os restantes amigos para o jantar- “uma senhora alta, loura, com um meio véu muito apertado e muito escuro que realçava o esplendor da sua carnação ebúrnea”.
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