Esquema De Texto Internetes

O Diálogo em Internetês

Autor: Marcelo Módolo e Henrique Braga

Assunto: Linguagem de processos interacionais da internet

1.

1ª Ideia principal

A conversação digital se apresenta numa linha tênue entre fala e escrita. As estratégias conversacionais próprias das interações face a face poderiam ser usadas no meio digital.

2. Ideias secundárias Possibilidade de troca de mensagens em tempo real.

Os interlocutores produzem atos enunciativos em vez dos tradicionais atos de fala de uma conversação presencial.

Ambos os interlocutores disparam e respondem aos atos enunciativos digitais, sem a necessidade de esperar pela “vez” de falar. Também não é necessário garantir que o outro ouça em silêncio.

Uso intenso de marcadores conversacionais, o que evidencia o caráter dinâmico e dialógico.

3. Pormenores

Marcadores conversacionais: Reticências; caixa alta; emoticons; e onomatopeias.

Uso de abreviações.

4. Conclusão

Graças a esse tipo de interação, existem mais jovens em contato com a palavra escrita. A escola poderia tirar proveito desse contato que os adolescentes têm com esse tipo de escrita para ajudar os alunos a melhorarem sua escrita formal. Para isso se tem que entender o funcionamento da conversação digital.

Internetês: quando usar?

Com a criação dos blogs, e-mails, chats, redes sociais surgiu junto uma nova forma de escrever muito diferente da maneira que nos é ensinado nas escolas e do que consideramos padrão.

Esta nova maneira de se expressar por escrito adota características da expressão oral devido a necessidade da proximidade da interação cara a cara, logo criando um “ambiente” que foge da norma culta.

Por se tratar de um gênero que não se tem muitas cobranças além do mínimo de conhecimento das regras gramaticais, algumas pessoas acabam tendo certa dificuldade quando é cobrado uma escrita mais formal pela falta de prática e por já estarem acostumados a se expressarem mais livremente.

De forma geral, podemos concluir que o internetês pode ser até uma maneira muito divertida de expressão, desde que saibamos a hora de usá-la, e logicamente sem esquecer da linguagem formal que em muitos casos é imprescindível.