Eu Não Sou Sua Boneca
Por: dischmidt • 27/4/2019 • Dissertação • 309 Palavras (2 Páginas) • 134 Visualizações
A objetificação feminina é um assunto fácil de entender e identificar seja na mídia, na TV, na publicidade e nos nossos relacionamentos. Mas talvez não tenhamos a dimensão do quanto ela é nociva para nós, mulheres, e para a sociedade como um todo.
É bastante simples identificar objetificação feminina e ela está por todos os lados, e talvez por isso nos passe despercebida. Estamos afundados nela, principalmente por meio dos milhares de anúncios publicitários que vemos diariamente.
Além disso, a objetificação da mulher nas propagandas demonstra o seu papel de objeto sexual estabelecido pela sociedade machista. Esse tipo de exposição coloca a figura feminina como submissa ao homem. E a consequência disso é o aumento do número de casos de abuso, sexual, psicológico ou físico, e torna ainda mais difícil a luta pela igualdade de gênero.
Devemos revelar a padronização da “mulher perfeita” feita pela mídia, assim se criou um culto à uma beleza superficial que, na maioria das vezes é falsa. Grande parte dos conteúdos que envolvem a imagem feminina passam por várias edições fotográficas, para que assim possam remover as “imperfeições”. Esse comportamento gera uma busca pela aceitação social, quer dizer: aparência perfeita e sem gorduras. Tudo isso pode provocar frustações e a utilização de métodos não saudáveis para emagrecer, como esteroides anabolizantes, dietas perigosas e bulimia. Em casos mais graves podendo ganhar depressão e dificuldade de contato social ou profissional.
Portanto, a exposição sexual e perfeita do corpo feminino em propagandas é prejudicial e possui graves consequências para a vida da mulher. Sendo assim, é preciso que os órgãos controladores da mídia proíbam a utilização de imagens que passaram por edições e não condizem com a realidade. Outra medida necessária é a criminalização da exposição da figura da mulher sexualizada. Dessa forma, um importante passo será dado na luta pela igualdade e os padrões que tanto fazem mal.
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