FORMAÇÃO DAS ONDAS DO ELETROCARDIOGRAMA

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Universidade de Brasília | Faculdade de Ceilândia

Aline Farias de Oliveira

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BIOFÍSICA DA FORMAÇÃO DAS ONDAS DO ELETROCARDIOGRAMA

Ceilândia/DF

 2º semestre de 2017

BIOFÍSICA DA FORMAÇÃO DAS ONDAS DO ELETROCARDIOGRAMA

 

Aline Farias de Oliveira

RESUMO

Este trabalho apresenta o estudo sobre o eletrocardiograma de forma a abordar experimentos realizados em aula prática e teórica na disciplina de biofísica do Curso de Graduação em Enfermagem da Universidade de Brasília.

Professor: Vinícius Ricardo de Souza

1 INTRODUÇÃO

O exame de eletrocardiograma é uma técnica muito utilizada para a identificação de cardiopatias. O ECG é de suma importância para avaliação clínica de atletas, dos pacientes de risco que apresentam alguma patologia do coração ou que estão acometidos a algum procedimento cirúrgico futuro ou no presente momento. Sua maior contribuição está relacionada no diagnóstico de clientes com arritmias cardíacas, porém possui outras funções como o diagnóstico de miocardiopatias, insuficiência coronariana, infarto do miocárdio e até quando há sobrecarga de pressão das câmaras cardíacas.

Como qualquer outro exame complementar, o ECG, também, deve ser analisado com bastante cautela e suas conclusões acerca do diagnóstico do paciente deve ser realizada por um médico, a fim de que possa ter o fundamento mais adequado para cada indivíduo em particular.

2 EXPERIMENTO

Materiais:

1. Eletrocardiógrafo: equipamento utilizado para registrar as variações de potencial elétrico na superfície corpórea;
2. Eletrodos: pequenas placas metálicas que devem ser fixadas no corpo do paciente;
3. Amplificador de corrente;
4. Registrador;
5. Papel milimetrado para o registro do exame;
6. Solução para engordurar a pele;
7. Gel condutor;

Métodos e procedimentos:

1. O procedimento foi realizado no laboratório da Faculdade de Ceilândia da Universidade de Brasília;
2. O voluntário para a realização do exame era do sexo masculino, tinha 18 anos, altura de aproximadamente 1 metro e 70 centímetros e 67 quilos;
3. O paciente estava seminu, somente com uma calça e possuía poucos pelos na região torácica o que favoreceu a instalação dos eletrodos nessa região;
4. Foi colocado em posição anatômica sobre a maca e em condição de relaxamento dos músculos e assim permaneceu até a conclusão do exame;
5. Todo o equipamento foi higienizado e nas extremidades dos eletrodos foi colocado um gel com eletrólitos para auxiliar na condução de energia;
6. A pele do cliente foi desengordurada com álcool – para diminuir a resistência elétrica do órgão;
7. Os dicentes instalaram os eletrodos da seguinte forma:

Eletrodo amarelo no braço esquerdo;

Verde no pé esquerdo;

Vermelho no braço direito e;

Preto no pé direito.

Além dos eletrodos das extremidades dos membros inferiores e superiores, foram colocados eletrodos de sucção nas derivações pericordiais, onde são obtidos os potenciais na superfície torácica:

V1: 4 espaço intercostal direito, junto a borda do esterno;

V2: 4 espaço intercostal esquerdo, junto a borda do esterno;

V3: meia distância entre V2 e V4;

V4: 5 espaço intercostal esquerdo na linha hemiclavicular esquerda;

V5: 5 espaço intercostal esquerdo na linha axilar anterior;

V6: 5 espaço intercostal esquerdo na linha axilar média;

1. Após a colocação de todos os eletrodos no corpo do paciente, o equipamento foi ligado para o registro das ondas.

3 RESULTADOS E DISCUSSÕES

 Após a realização do exame, os estudantes puderam analisar as ondas do eletrocardiograma. O eixo das abscissas no papel milimetrado mede o tempo do registro, sendo que, casa milímetro representa um tempo de 40 milissegundos e o eixo das ordenadas registra os potenciais elétricos, sendo que 1 mV corresponde 10 mm.

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