Feudalismo e Cruzadas Analise

Este capítulo trata sobre a transição da idade média para a idade Moderna. Primeiramente é apresentada a lenda de Robin Hood. Personagem mítico inglês, um fora da lei que roubava dos ricos para dar aos pobres. Essa história se retrata muito sobre o século 12 na Europa.

1 Feudalismo às vésperas das cruzadas

Século 11 se desenvolveu uma forma de organização chamada feudalismo. Nessa época muitas pessoas estavam voltando das cidades para o campo e a sociedade voltava a ser agrária com o trabalho na Terra. Em vários locais a Terra era chamada de feudo o que significa “benefício”.

• Houve um êxodo rural.

Agricultura era a base da subsistência da sociedade europeia naquele contexto e desenvolveram muitas técnicas entre elas a rotação de cultura (para que o solo permaneça fértil é cultivado em uma sequência de vegetais) em sistema trienal(3 terrenos eram separados, 2 eram cultivados e um permanecia em repouso - vazio). A cada ano o produto plantado mudava de um campo para o outro.  

Novas ferramentas passam a ser integrada na agricultura como: arado de ferro que perfurava mais profundamente o solo, charruas um arado com rodas puxados por bois, moinho de água para a produção de farinha com cereais.

• Essas novas tecnologias refletiram no aumento considerável da população europeia (quando bem ficamos melhor passamos).

Não havia interesse em produzir para comercializar. O escambo era comum, a produção agrícola era voltada para a produção própria e trocas comerciais era um pouco frequentes praticamente sem uso de moedas.

• A economia medieval era predominante agrária e tinha um sistema de circulação de mercadoria desmonetizado.

Havia uma hierarquia na sociedade feudal com clara demarcação das desigualdades a Terra era um sinal de poder de uma pessoa. Os camponeses pagavam taxa aos serviços senhores de ter em troca de proteção.

Esses trabalhadores não eram escravos era uma relação de servidão, por isso também eram chamadas de servos

Hoje Nobres mais poderosos estabeleciam pactos com Nobres menos poderosos em relações de suserania e vassalagem. O sucerrano concede benefícios aos vassalos, pedágio sobre ponte, obrigações militares. Criando as relações de fidelidade de comunidades germânicas (alemanha).

A igreja era a instituição mais poderosa da sociedade feudal e orientava todas as dimensões culturais dos homens e mulheres medievais. Se tratava de uma comunidade profundamente religiosa. Os clérigos recebiam alfabetização e eram intelectualizados.

• O auge do feudalismo é marcado pela predominância dos valores cristãos como regente da moralidade e do conhecimento do mundo.

As tentações e a descrença no Deus cristão eram entendidas como um risco a vida das pessoas e a salvação das Almas por isso tive a ser combatido de todas as maneiras possíveis.

2 As cruzadas

No mesmo período em que existiu o feudalismo havia outras formas de organização social política e religiosa. O Império Bizantino se localizava no leste europeu e as comunidades islâmicas ocupavam diversos territórios da Ásia África e sul da Europa.

O Império Bizantino tinha uma organização política centrada em Constantinopla ( uma cidade da Itália na beira do mar Mediterrâneo). Apesar dos bizantinos serem católicos eles discordavam sobre o culto de imagem figuras sagradas e criaram a cisma do Oriente, uma divisão da igreja católica apostólica romana criando a denominação católica ortodoxa na qual não havia adoração de imagem denominada como iconoclasta.

O império Islamico são monoteista e seguem como profeta Maomé. Eles se envolveram em diversos conflitos com comunidades africanas e o mundo cristão. Uma das principais tensões foi motivada pela tomada de Jerusalém.

• Jerusalém é considerada uma Terra sagrada para judeus, cristãos e muçulmano.

Para os judeus a cidade é a capital do Reino de Davi onde há o Templo de Salomão (lugar onde ficava guardada a arca da Aliança objeto conhecido no Tora (livro dos judeus) e a tábua dos 10 mandamentos. hoje só existe um muro de pé conhecido como muro das lamentações o que é o monumento sagrado que fica em Jerusalém.

Para os cristãos Jerusalém é o lugar em que Jesus Cristo passou a maior parte de sua vida realizou Milagres p traído preso julgado sepultado e ressuscitado.

Para os muçulmanos Jerusalém é o lugar onde Maomé peregrinou depois de converter as regiões de meca e Medina em Jerusalém Maomé ascendeu aos céus e se encontrou com outros profetas como Abraão e Jesus.

Em 638 Jerusalém estava sob domínio do Império Bizantino foi conquistado pelos muçulmanos. Nesse período os cristãos e judeus só podiam viver na região se pagassem impostos. Surgiram diversos movimentos militares religiosos em direção a Jerusalém que queriam reconquistá-la da ocupação islâmica conhecido como CRUZADAS.

O objetivo das cruzadas não era apenas conquistar Jerusalém mas também prestar auxílio Império Bizantino que solicitou apoio militar para expulsar os muçulmanos da região que corresponde à atual Turquia. Também havia uma questão espiritual por trás das cruzadas.

No total foram organizadas 8 cruzadas entre o século 11 e 13. As maiores expedições chegaram agrupar 10.000 pessoas.

A igreja católica Apostólica romana aproveitou a ocasião para tentar reunir a cristandade separada desde o cisma do Oriente. A ideia era fazer a igreja católica ortodoxa se submeter à autoridade papal (o Papa). Dessa fé forma a “guerra Santa” não era apenas contra os muçulmanos mas também contra os católicos do Oriente.

Historiadores apontam que o crescimento populacional na Europa durante o feudalismo aumentou a necessidade de alimento. Infelizmente veio uma sequência de péssimas safras de alimento e com a intenção de expandir as Fronteiras agrícolas para produzir quantidades suficientes de alimentos era necessário realizar a Conquista de novos territórios.

Com o aumento populacional e a baixa oferta de alimento os senhores impuseram taxas mais severas aos camponeses. Isso aumentou o número de mendigos e a proliferação de pequenos crimes bem como revoltas das camadas camponesas mais pobres contra os abusos senhoriais.