TrabalhosGratuitos.com - Trabalhos, Monografias, Artigos, Exames, Resumos de livros, Dissertações
Pesquisar

Fichamento

Monografias: Fichamento. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicos

Por:   •  4/4/2013  •  1.660 Palavras (7 Páginas)  •  1.706 Visualizações

Página 1 de 7

TRIVIÑOS, Augusto Nibaldo Silva. Introdução á Pesquisa em Ciências Sociais 1° edição. São Paulo: Atlas, 2004. (N° de páginas do livro79), (introdução à pesquisa em ciências sociais, pág.30 a 49).

Três enfoques na Pesquisa em Ciências Sociais: O positivismo, A Fenomenologia e o Marxismo.

"O positivismo perdeu importância na pesquisa das ciências sociais que se realizava, especialmente, nos cursos de pós-graduação das universidades, porque a prática da investigação se transformou numa atividade mecânica, muitas vezes alheia ás necessidades dos países, sem sentido, opaca, estéril.” (pág.31).

"Os enfoques fenomenológicos na pesquisa em ciência sociais começaram, em geral, nos últimos anos da década de 70, aumentando sua importância á medida que diminuía a tradição imperativa do positivismo. na educação, talvez se tenha produzido entusiasmos desmedidos em relação á nova visão que se tinha da pesquisa.” (pág.31).

"Os estudos realizados até o momento, surgidos na década de oitenta, mostram, sobretudo entusiasmo, o que não deixa de ser promissor. É conveniente ressaltar, porém, que enfoque marxista-muito positivo.” (pág.32).

O positivismo.

"O fundador do positivismo foi Augusto Comte.*Podemos distinguir no pensamento de Comte três preocupações fundamentais. Uma filosofia da história (na qual encontramos as bases de sua filosofia positiva e sua celebra "lei dos três estados" que marcariam as fases da evolução do pensar humano: teológico, metafísico e positivo);uma fundamentação e classificação das ciências (matemática, astronomia, física, química, fisiologia e sociologia);e a elaboração de uma disciplina para estudar os fatos sociais, a sociologia que, num primeiro momento ele denominou física social. Também Comte elaborou um esquema de uma religião da humanidade. Pensava ele que a pregação moral abrandaria os capitalistas e assim seriam mais humanos com os proletário e as mulheres, eliminando-os conflitos de classes,mantendo,porém,a propriedade privada."(pág.33).

"Uma caracterização mais sistemáticas as obras de Comte, aponta as seguintes ideias básicas: No estado positivo, o espírito humano, reconhecendo a impossibilidade de obter noções absolutas renuncia a procurar a origem e o destino do universo, a conhecer as suas causas intimas, para descobrir, graças ao raciocínio e a observação, suas leis efetivas... suas relações invariáveis de sucessão e de similitude. Nestas ideias de Comte descobrimos “alguns dos princípios fundamentais do positivismo, cujo emprego se considera como de prática comum entre os pesquisadores. Estes princípios são: a busca da explicação dos fenômenos através das relações dos mesmos e a exaltação da observação dos fatos, mas resulta evidente que para ligar os fatos existe necessidade de uma teoria. De outra maneira, resultaria impossível que os fatos sejam percebidos. ”(pág.34).

“O positivismo proclama como função essencial da ciência sua capacidade de prever”. (O verdadeiro espírito positivo consiste em ver para prever). Por outro lado, o exercício das funções intelectuais "existe uma combinação de estabilidade e atividade, donde resultam as necessidades simultâneas de ordem e progresso, ou de ligação e extensão.” (pág.35).

“É interessante à opinião de Comte em relação a uma prática comum, ainda, em nossos meios intelectuais: a do ecletismo. (Estes é absurdo e perigoso, não só em política, mas também na filosofia. Ele é uma vã intenção de conciliar, sem princípios próprios, opiniões incompatíveis.)” (pág.35).

“Uma das características que mais” têm pesado sobre a prática da pesquisa na educação, ainda que ela não seja a mais importante do positivismo, é a de considerar a realidade como formada por partes isoladas, de fatos atômicos, segundo a expressão de Russell e Witgenstein. (atomismo lógico). Esta visão isolada dos fenômenos sociais, oposta a ideia de integridade e de transformação dialética hegeliana, permitiu que nossos pesquisadores realizassem estudos, por exemplo, sobre o fracasso escolar, desvinculados de uma dinâmica ampla e submetidos a relações simples, sem aprofundar as causas. (pág.35-36)

“O positivismo não aceita outra realidade que não sejam os fatos, fatos que possam ser observados. (para que determinados estudos sejam considerados ciências eles devem recair sobre fatos que conhecemos que se realizem e sejam passíveis de observação.).” (pág.36).

“(...) O behaviorismo, em busca da cientificidade, eliminou a introspecção, método clássico da psicologia tradicional, e chegou à conclusão de que os estados mentais, de qualquer natureza e complexidade se manifestavam através do comportamento e este podia ser observado. Desta maneira, o positivismo conservava incólume um de seus princípios básicos.” (pág.36)

“(...) O investigador estuda os fatos, estabelece relações entre eles, pela própria ciência, pelos propósitos superiores da alma humana de saber. Não esta interessada em conhecer as consequências de seus achados. Estes propósitos do espirito positivo engendrou uma dimensão que foi defendida com muito entusiasmo e ainda hoje, em alguns meios se levanta como bandeira verdadeira: a da neutralidade da ciência.” (pág.36-37)

“Um dos traços mais característicos do positivismo está representado por sua rejeição ao conhecimento metafísico, à metafísica. Para alguns esta peculiaridade é a que melhor define a filosofia positiva comtiana. Por isso, o cepticismo metafísico se conhece também como positivismo.” (pág.37).

“(...) Partia do principio positivista da unidade metodológica entre a ciência natural e a ciência social. Os reiterados reveses, observados à simples vista, destas pretensões não foram, porem, obstáculos para defender a validade da ideia.” (pág.38).

“O positivismo estabeleceu distinção muito clara entre valor e fato. Os fatos eram objeto da ciência. Os valores, como não eram dados brutos e apenas expressão cultural ficava fora do interesse do pesquisador positivista, nunca podiam constituir-se num conhecimento cientifico.” (pág.38-39).

“O positivista reconhecia apenas dois tipos de conhecimento autênticos. verdadeiros, legítimos; numa palavra, científicos empíricos. representado pelos achados das ciências naturais, o mais importante de ambos; e o logico, constituído pela logica e pela matemática.” (pág39).

“(...) Os positivistas modernos têm condição de ver mais claramente que a ciência não é um sistema de conceito, mas, antes, um sistema de enunciados...

...

Baixar como (para membros premium)  txt (12 Kb)  
Continuar por mais 6 páginas »
Disponível apenas no TrabalhosGratuitos.com