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Fichamento

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Por:   •  1/6/2013  •  Resenha  •  582 Palavras (3 Páginas)  •  416 Visualizações

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FICHAMENTO

Não são estranhas a ninguém expressões como as que seguem: “redija um texto”, “textos bem elaborados”, “o texto constitucional não está suficientemente claro”, “os atores da peça são bons, mas o texto é ruim”,” o redator produz um bom texto”, etc.

Os textos, as palavras, as letras, daquele contexto se encarnavam também no assobio do vento, nas nuvens do céu, nas ruas cores dos seus movimentos: na cor das folhagens, na forma das folhas, no cheiro das flores, das rosas, os jasmins, no corpo das árvores, na casca dos frutos.

A relação entre cores, o desenvolvimento dos frutos à sua resistência á nossa manipulação e o gosto. Foi nesse tempo, possivelmente, que eu fazendo e vendo fazer, aprendi a significação da ação de amolegar.

O autor ainda diz que em sua “andarilhagem” pelo mundo, não foram poucas às vezes em que jovens lhe falaram da luta às voltas com extensa bibliografia a serem muito mais devoradas do que realmente lidas ou estudadas.

Nota-se que a partir desta análise não se pode reduzir a alfabetização ao ensino puro das palavras, das sílabas ou das letras. Ensino em cujo processo o alfabetizador fosse “enchendo” com suas palavras vazias dos alfabetizandos.

Na prática, o que se observa é que a escola não vem desenvolvendo as atividades de leitura dentro dessa perspectiva ampla. Sendo função básica da escola ensinar a ler e a escrever.

A instrumentalização para a leitura, que capacita o indivíduo para a interpretação de textos, deve ser feita, concomitantemente pelos professores.

Os professores encaram a leitura como alavanca para atividades de produção e o aluno passa a acreditar que a leitura é sempre vinculada a um trabalho posterior.

Ele deve ter a liberdade de dizer que não gostou de uma leitura, sem medo de ser punido por isso. O professor também tem suas preferências e deve respeitar o espaço do aluno.

Assim percebemos que a partir das ações e o discurso que o professor em sala de aula o aluno passa a ter o gosto pela leitura modificando e melhorando sua competência leitora, a partir deste momento o apresentar o texto ao aluno se torna algo mágico, ou seja, muitas vezes fantástico interessante e prazeroso.

O sujeito precisa se infiltrar diversos processos de criação de um texto, para que ele possa também fazê-lo. Toda redação deve ser resultado de um texto que permita ao aluno um ponto de partida para sua criação.

A leitura acaba se transformando em privilégio de poucos, pois vimos que na sociedade brasileira, constituída de classes com interesses antagônicos, a leitura se apresenta como uma questão de privilégios.

É através da pesquisa que se pode ter a formação de alunos mestres e não apenas de “discípulos” reprodutores e transmissores de conhecimento.

Entende-se que a didática tradicional tornou-se incapaz de lidar com as mudanças que a sociedade se depara e mais difícil ainda foi trazer a realidade e a necessidade da sociedade para dentro da escola.

O plano de ensino privilegia, na produção escrita, os gêneros do discurso (bilhete, cartas, histórias em quadrinhos e recortes de revista e jornais) e a narração, como tipologia textual.

Ao produzir um texto, o autor precisa coordenar uma série de aspectos: o que dizer a quem dizer como

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