Fichamento - Olga Molina
Dissertações: Fichamento - Olga Molina. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: xx867 • 7/7/2014 • 2.255 Palavras (10 Páginas) • 707 Visualizações
“Esta seria, portanto, a meta mais ampla do trabalho: contribuir para a existência de uma escola pública mais justa, ampliando a capacidade de leitura do aluno, a fim de permitir- lhe aprender a partir de textos escritos” (p.25).
“Não adianta mandar o aluno ler, se ele não conhece o vocabulário empregado, nem tem as habilidades de lidar com palavras desconhecidas, analisando-as em seus elementos constitutivos ou inferindo o significado a partir do contexto” (p.26).
“O professor interessado sempre encontrará meios para estimular seus alunos” (p.27).
“O que importa é que o professor reconheça a importância de estabelecer uma rotina de trabalho, e ensine ao aluno como se conduzir através dela” (p.28).
“Em resumo, o plano de trabalho é dividido em etapas, oque torna passível de uma certa abreviação, na medida em que algumas sejam eliminadas (por exemplo, pode ser desnecessário, em certos textos, recorrer ao dicionário)” (p.28).
“O ato de estudar, ainda que devidamente dominado, pressupõe sempre um envolvimento por parte do estudante, que se sairá tanto melhor na sua tarefa quanto melhor se prepare para ela, ou seja, quanto mais se predisponha para isso” (p.29).
“Quando o aluno sabe estudar e quer aprender, naturalmente aproveitará muito melhor o tempo disponível, oque lhe possibilitará um melhor rendimento, ainda que só possa estudar no horário das refeições ou nos fins de semana” (p.29).
“O aluno predisposto para o estudo deve procurar, desde logo, situar-se em relação ao que vai estudar” (p.30).
“É necessário criar no leitor certas habilidades que serão ativadas cada vez que ele se defrontar com um novo livro, seja com que objetivo for” (p.30).
“Para familiarizar com o mundo dos livros, o primeiro passo pode ser aprender a utilizar uma biblioteca” (p.30).
“Em resumo, o que se espera, a longo prazo, é que o aluno, depois de vários anos de escolaridade, seja um leitor capaz de fazer valer seus direitos de cidadão no tocante ao acesso a livros, os quais incluem o direito de freqüentar bibliotecas (e para isso elas devem existir em abundância) e utilizá-las com eficiência , consultando catálogos, sistema de referência, tornando-se sócio, solicitando informações aos bibliotecários e, até mesmo, manuseando equipamentos mais sofisticados, como leitoras de microfichas” (p.31).
“O livro se compõe de algumas partes com funções características que devem ser conhecidas e entendidas. Quando o leitor conhece o significado destas partes, seu primeiro contato com certo livro torna-se mais fácil e enriquecedor” (p.31).
“Quando o aluno é ensinado a explorar de forma adequada a organização do livro tem seu rendimento no estudo bastante aumentado e é muito provável que passe a fazê-lo espontaneamente, cada vez que se defrontar com uma nova tarefa que envolva pesquisa bibliográfica” (p.32).
“Vale a pena procurar conhecer alguns dados biográficos do autor: sua idade, sua formação, outras obras por ele escritas etc. Estas informações fornecem uma perspectiva para a abordagem da obra, mas não devem prejudicar a leitura com a formação de pré-conceitos, por exemplo” (p.32).
“Conhecer algo sobre o autor cujo trabalho se está lendo dá ao leitor uma perspectiva da pessoa como um ser humano” (p.32).
“Enquanto lê, nesta etapa, o leitor deve registrar, numa folha de papel à parte, os títulos e subtítulos que traduzem a estrutura do capítulo. Ao final dessa leitura terá um quadro sinótico, ou esquema do texto. Para registrar este quadro sinótico, o bom leitor deve utilizar as pistas fornecidas pelo próprio texto: grifos, palavras em itálico, tamanho e estilo dos caracteres tipográficos etc. Não se trata, neste momento, de escrever o resumo do capítulo, pois este só será redigido pelo estudante numa etapa bastante posterior” (p.33).
“Na verdade, nesta etapa, o estudante realiza a leitura inspecional do capítulo (Adler e Van Doren, 1974, p.59). Trata-se de uma inspeção rápida do texto, e as anotações, nesta etapa, devem ajudar o leitor a encontrar respostas para questões do tipo: qual o assunto tratado no capítulo e qual a ordem estrutural de que se vale o autor para desenvolver sua concepção ou entendimento do tema geral? Como esclarecem os autores citados, as anotações que resultam no quadro sinótico dizem respeito primordialmente à estrutura do texto, não a sua substância, pelo menos em detalhes e, por isso, são chamadas de anotações estruturais” (p.33).
“Arkes, Schumacher e Gardner (1976) estudaram o problema da intenção do aprendiz, bem como o efeito da ênfase dada às tarefas propostas aos alunos. Seus resultados indicaram que a recordação do material é maior quando o leitor é avisado de que será submetido a um teste após o estudo, procedimento que estabeleceria a “intenção” de aprender” (p.34).
“É importante estabelecer uma rotina de estudos, antes que ela possa ser abrandada em consequência da eficiência adquirida” (p.34).
“De qualquer forma, oque parece importante é despertar a atenção do leitor para a “tese” em que o escritor pretende defender em seu texto” (p.35).
“O que se cogita, neste momento, é de perguntas propostas com o intuito de dirigir a atenção do aluno para os pontos principais do texto. Estão relacionadas, em geral, com os objetivos que se pretende alcançar na aprendizagem” (p.35).
“Os autores argumentam que a compreensão em leitura parece ser função daquilo que o leitor faz durante o processamento do texto” (p.36).
“Para engajar-se numa leitura ativa é muito importante que o estudante saiba fazer perguntas, a fim de fortalecer a expectativa que forma em relação o que vai encontrar no capítulo” (p.36).
“É claro que o aluno nem sempre consegue fazer perguntas, até mesmo porque esta não é uma prática muito desenvolvida nas escolas” (p.37).
“Quando o aluno está começando a desenvolver esta habilidade e não sabe o que perguntar, uma boa sugestão pode ser, simplesmente, transformar os títulos e subtítulos em perguntas. Por exemplo, se um título for: “Características do Sol”, a pergunta relacionada poderá ser: “Quais são as características do Sol”?” (p.37).
“A escola deve ensinar a perguntar e não sufocar a curiosidade do aluno” (p.37).
“Na verdade, a importância do vocabulário conhecido pelo leitor deve ser confrontado com o que se poderia denominar “Compreensão pelo contexto”.
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