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Habilidde De Leitura Na Lingua Inglesa

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Por:   •  15/11/2014  •  2.576 Palavras (11 Páginas)  •  384 Visualizações

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HABILIDADE DE LEITURA NA LINGUA INGLESA POSTULADA PELOS PARÂMETROS CURRICULARES NACIONAIS

Reysla Maria Gonçalves de Souza1

Resumo

Levando em conta que a leitura é essencial para o aprendizado do aluno, e, conseqüentemente, tem implicações na sua formação acadêmica e no seu futuro sucesso profissional, averiguar as reais condições do ensino fundamental torna-se necessário devido ao fato de que é nessa fase que, geralmente, o aluno tem seu primeiro contato com uma língua estrangeira. Nesse sentido, o presente estudo tem como foco avaliar se a habilidade de leitura em língua inglesa dos alunos do nono (9º) ano do Ensino fundamental de uma escola pública, está sendo trabalhada de acordo com as orientações didáticas postuladas pelos Parâmetros Curriculares Nacionais. Vale ressaltar que o estudo partiu de uma pesquisa de cunho quantitativo, na qual os dados coletados foram discutidos à luz do referencial teórico supracitado.

Palavras-chave: Leitura; Ensino Fundamental; Língua Inglesa; Parâmetros Curriculares.

1 – INTRODUÇÃO

Numa época em que o mundo se comunica com a velocidade da Internet e do telefone celular, e onde o acesso aos mais variados meios de comunicação se democratiza, o inglês passa a ser amplamente usado como língua internacional, tendo em vista que esse idioma é muito utilizado em vários campos, seja numa propaganda, rótulo de algum produto industrializado, manual técnico, formulário, em frases de roupas, além de ser a linguagem oficial dos computadores; assim, ensinar inglês nas escolas torna-se cada vez mais importante.

Diante dessa realidade, o ensino de língua estrangeira no contexto da escola pública passou a ser garantido aos alunos com a criação da nova Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (Lei 9394/96), tornando o ensino de língua estrangeiro obrigatório a partir da 5ª série do ensino fundamental.

O ponto de partida para tal estudo se deu quanto à necessidade de investigar se existe coerência entre o que é postulado pelos PCNs e o contexto real da sala de aula, ou seja, se a leitura é trabalhada de acordo com a abordagem sócio-interacionista, ou se os métodos tradicionalistas de ensino permanecem arraigados na metodologia de ensino.

Dessa forma, o presente estudo tem como foco avaliar se a habilidade de leitura em língua inglesa dos alunos do nono (9º) ano do Ensino Fundamental de uma escola pública está sendo trabalhada de acordo com as orientações didáticas postuladas pelos PCNs. Levou-se em consideração a recente implantação dessas instruções, que chegaram às escolas em 1998.

Numa perspectiva mais específica, é objetivo desse estudo identificar se ao final dos quatro anos do ensino fundamental, os alunos atingiram conhecimento significativo com habilidade de leitura, pois segundo os PCNs (1998) é a única habilidade socialmente justificada em nosso país.

O presente artigo utilizará como método a pesquisa bibliográfica, bem como a pesquisa de campo, que partirá da aplicação de questionário aos alunos do 9º ano do Ensino Fundamental de uma escola da rede Estadual de Montes Claros. Após a coleta, os dados serão tabulados e analisados à luz do referencial teórico e aqui apresentados, numa abordagem quantitativa.

2 – DESENVOLVIMENTO

2.1 Os Parâmetros Curriculares Nacionais – PCNs

Este trabalho tem como foco a habilidade de leitura dos alunos concluintes do ensino fundamental e teve como instrumento balizador os Parâmetros Curriculares Nacionais do Ensino Fundamental de 1998, que foram elaborados de acordo com a necessidade de construir referenciais comuns ao processo educativo em todas as regiões brasileiras, visando antes de tudo provocar reflexões e discussões a respeito da prática pedagógica.

A aprendizagem da Língua Estrangeira Moderna qualifica a compreensão das possibilidades de visão de mundo e de diferentes culturas, além de permitir o acesso à informação e à comunicação internacional, necessárias para o desenvolvimento pleno do aluno na sociedade atual. (PARÂMETROS CURRICULARES NACIONAIS – LE 1998, p. 131-132).

O documento não chega a propor uma metodologia específica para o ensino de língua estrangeira, mas sugere uma abordagem sócio-interacionista, com ênfase no desenvolvimento da leitura, justificada pelas necessidades do aluno e as condições de aprendizagem, como se pode analisar no exposto:

Portanto, a leitura atende, por um lado, às necessidades da educação formal, e, por outro, é a habilidade que o aluno pode usar em seu próprio contexto social imediato. Alem disso a aprendizagem de leitura em LE2 pode ajudar o desenvolvimento integral do letramento do aluno. A leitura tem função primordial na escola e aprender a ler em LE pode colaborar no desempenho do aluno como leitor em sua LM3. (PARÂMETROS CURRICULARES NACIONAIS – LE, 1998, p. 20-21).

Moita Lopes (1996), um dos responsáveis pela elaboração dos PCNs (1998) admite que a qualidade do ensino de língua estrangeira deixa a desejar, entretanto afirma que é de responsabilidade dos especialistas da área tornar a língua estrangeira possível de ser aprendida no contexto da escola, de modo que os setores que na tenham acesso aos cursos livres possam, na escola, fazê-lo. Ao dar conta dos objetivos propostos acrescenta que: “Um bom programa de ensino de leitura para as escolas públicas fornece aos alunos deste setor à possibilidade de acesso a única habilidade em LE, que faz a diferença, verdadeiramente na educação de aprendizes dos cursos de línguas particulares” (LOPES, 1996, p. 134).

Os PCNs (1998) justificam que, o foco na leitura não pode ser interpretado como a alternativa mais fácil para o ensino de língua estrangeira no Brasil, pois o foco no que ensinar pode ser melhor entendido ao se pensar, metaforicamente, sobre o que as lentes de uma máquina fotográfica focalizam. Desta maneira, o primeiro foco estaria colocado na habilidade de leitura e dependendo das condições existentes, a lente pode ser trocada de modo a ampliar o foco e envolver outras habilidades comunicativas, tais como a compreensão oral, a produção oral e a escrita.

Celani (1997) outra colaboradora dos PCNs (1998) elenca alguns aspectos que

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