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Helena

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Por:   •  31/8/2014  •  Resenha  •  1.540 Palavras (7 Páginas)  •  347 Visualizações

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Resumo do livro:

Conselheiro Vale era um homem rico, e tinha um caso amoroso com uma mulher que havia migrado do Rio Grande do Sul, ela tinha uma filha, Helena, A qual ele perfilha. Conselheiro Vale morre, e em seu testamento ele alegava que Helena era sua filha e que ela devia tomar seu lugar na família, todos acreditam nisso, porém Helena sabe que não é verdadeiramente sua filha, mas na sua ânsia de ascender socialmente acaba aceitando isso. À princípio, D. Úrsula reage com um certo preconceito à chegada de Helena, mas no decorrer da narrativa ela vai ganhando o amor de D. Úrsula, Estácio porém, era um bom filho, e faz a vontade do pai sem indagar nada. Dr.

Camargo acha aquilo um absurdo, pois ele queria casar sua filha, Eugênia, com Estácio para que eles se tornassem ricos às custas do dinheiro de Estácio, e mais um familiar só iria diminuir a parte da herança de Estácio. Helena toma seu lugar na família como uma mulher de fibra, uma verdadeira dona de casa, cuida muito bem de sua nova família, dirige a casa melhor do que D. Úrsula o fazia, e impressiona não só a família como toda a sociedade em geral, porque além de ser uma mulher equilibrada como poucas que existiam, era linda, sensível e rica.

Ao decorrer da narrativa, Helena vai impressionando mais e mais Estácio, e nisso acaba se apaixonando por ela, e ela por ele. Aí vem a questão X do livro, de um lado Estácio, se martirizando por se apaixonar por sua suposta irmã, o que era um pecado, e do outro Helena, também apaixonada por Estácio, esta sabia de toda verdade, mas não podia jogar tudo para o alto e ficar com ele, afinal havia recebido uma fortuna de herança. Neste ponto então surge Mendonça, que se apaixona por então pede Eugênia em casamento também para tentar esquecer Helena.

A família possuía uma chácara, e perto dessa chácara tinha uma casa simples, pobre, e Helena costuma a visitar sempre essa chácara, um dia Estácio resolveu segui-la, e lá conheceu Salvador, e foi tirar satisfações sobre as visitas de Helena, Salvador começou a lhe contar uma grande história, e surpreendeu Estácio ao lhe revelar que Helena era sua filha, não de Conselheiro Vale, e toda a História da vida de Helena até ali. Nesse mesmo dia Helena após uma forte chuva fica debilitada, á beira da morte, Estácio, tomado por seu forte amor vai cuidar de Helena e lhe faz essa declaração. Helena morre.

Considerações gerais

Embora com uma história complicada e triste, Helena era o tipo da moça aparentemente tranquila e serena, bela e de fina educação. Eis como a descreve o autor na sua primeira aparição no livro:

“Era uma moça de dezesseis e dezessete anos, delgada, sem magreza, estrutura um pouco acima da mediana, talhe elegante e atitudes modestas. A face, de um moreno-pêssego, tinha a mesma imperceptível penugem da fruta de que tirava a cor; naquela ocasião tingiam-na uns longes cor-de-rosa, a principio mais rubros, natural efeito do abalo.

As linhas puras e severas do rosto, parecia que as traçara a arte religiosa. Se os cabelos castanhos como os olhos, em vez de dispostos em duas grossas tranças lhe caíssem espalhadamente sobre os ombros, e se os próprios olhos alçassem as pupilas ao céu, disséreis um daqueles anjos adolescentes que traziam a Israel as mensagens do Senhor. Não exigira a arte maior correção e harmonia de feições, e a sociedade bem poderia contentar-se com a polidez de maneiras e a gravidade do aspecto. Uma só causa parece menos aprazível ao irmão: eram os olhos, ou antes, o olhar, cuja expressão de curiosidade sonsa e suspeitosa reserva foi o único senão que lhe achou, e não era pequeno.

Resumo

Depois de fazer a sesta, o Conselheiro Vale, viúvo rico que morava com o filho Estácio e com a irmã Úrsula, morre de apoplexia. Aberto o testamento, verificou-se que este trazia a revelação de um segredo perturbador: o Conselheiro tinha uma filha ilegítima e determinava que ela fosse retirada do colégio onde estudava para morar com a sua família e participar em igualdade de condições na herança paterna. Assim se fez, embora sob protesto de D. Úrsula e do advogado da família, Dr. Camargo. Helena veio, pois, morar na bela chácara do Andaraí. Cercaram-na de início a indisposição da tia, a desconfiança do irmão e a perplexidade das pessoas amigas da casa. Mas D. Úrsula, que encantos e delicadeza da irmã, e se tornaram de tal modo amigos que, pouco a pouco, esses laços fraternais e esses contatos fizeram nascer, imperceptivelmente, sem que eles desejassem, um sentimento mais forte.

Estabelecido o conflito, ele se acentuou, e teve início a destruição da felicidade perfeita que quase chegou a reinar naquela casa. Estácio, sem o saber, apaixonou-se por Helena, e esta não fugiu à atração que o presumido irmão lhe despertava. Passeavam todos os dias a cavalo pelos arredores, consultavam-se em tudo e se compreendiam muito bem.

Um casamento foi concertado em família para Estácio, com a filha do advogado Camargo. Outro enlace foi combinado para Helena, com Mendonça, amigo de Estácio. Este não se conformou com o noivado da irmã e a ele se opôs tenazmente. Alegando que ela não amava Mendonça, e, segundo lhe tinha confessado certa vez, amava muito a outro homem. Começou, para os dois presumidos irmãos, o clímax do enredo amoroso em que mergulharam. O Padre Melchior, amigo da família, adivinhou o terrível segredo, e um dia o expôs cruamente a Estácio, que ficou muito perturbado.

O padre o incitou

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