História do Pensamento Econômico
Por: Nathan Lucas • 5/7/2018 • Resenha • 717 Palavras (3 Páginas) • 206 Visualizações
Universidade Estadual de Maringá – UEM
Gabriel Sabino, Nathan L. Araújo
AVALIAÇÃO 01 – HISTÓRIA DO PENSAMENTO ECONÔMICO I
MERCANTILISMO E FISIOCRACIA
Maringá – PR
2017
Introdução
O presente trabalho irá tratar sobre as políticas econômicas mercantilistas e fisiocráticas, mas concretamente associar o mercantilismo e a fisiocracia. É objetivo desse trabalho relacionar os dois temas, afim de propiciar uma reflexão econômica acerca da formação do estado moderno.
Do Mercantilismo a Fisiocracia
O mercantilismo como qualquer outro modelo econômico, é o resultado de uma série de processos históricos. Pensando na linha do tempo, podemos pensar na Baixa Idade Média, com o aperfeiçoamento no modelo de cultivo e de técnicas agrícolas, somados a diminuição de conflitos, proporcionando o aumento demográfico e da expectativa de vida.
Continuando, no século XII com as Cruzadas, através de interesses da Igreja Católica por terras no Oriente, deslocando uma massa da população europeia, a essa parte do globo, onde de forma natural houve os incentivos necessários, para o início das trocas comerciais com moedas, o aumento das feiras comerciais, transporte fluvial, estradas maiores, expansão marítima, ascensão de uma nova classe social de comerciantes ricos e a importância dos metais como sinônimo de riqueza.
Esses comerciantes ricos, ao ascender economicamente, necessitavam de aumentar a influência de sua classe na sociedade, aliar-se a um monarca com poderes centralizado, e que garantisse incentivos para o desenvolvimento das atividades burguesas foi a solução vista na época.
Entre outros acontecimentos, o mercantilismo se moldou a partir desse contexto histórico, e pode-se dizer que se dá pelo conjunto de estratégias que os governantes europeus utilizavam para poder consolidar os seus Estados Nacionais durante a época moderna entre os anos de 1453 e 1789, que tem como principal característica, a intervenção do Estado na economia para ampliar a riqueza nacional, o que gerava um acúmulo material ao rei absolutista, ou seja, um verdadeiro espírito de negociante.
Para obter riquezas o Estado implementava uma série de medidas, tais como o Metalismo ou Bulionismo, que era a busca por metais preciosos: ouro e prata, que na época era a maior representação de riqueza de uma nação, quanto mais rica a nação, mais forte e influente ela se tornava.
O Protecionismo, onde estipulava-se impostos e taxas para evitar ao máximo, a entrada de produtos importados, valorizando o mercado interno e a exportação de produtos internos.
Pacto Colonial que se dava através do monopólio do comércio da colônia que só era autorizada a negociar com sua metrópole, o que gerava uma garantia de comprar barato e vender caro. Essas medidas tinham por objetivo criar uma balança comercial favorável que consistia em exportar mais do que importar, desta forma entrando mais moedas do que saindo, mantendo um estado rico através da acumulação de capital.
Ainda analisando a linha do tempo, com o passar da mesma, a Fisiocracia foi o primeiro modelo, a contrariar o mercantilismo. Ao pensar no modelo fisiocrático, é importante enfatizar o contexto agrário da França na época, onde estima-se que cerca de 80% das atividades eram agrícolas, e de forma contraditória essa classe de agricultores era prejudicada pelas regulamentações da nobreza quase feudal.
Essas regulamentações excessivas, também prejudicavam os demais setores do comércio e indústria, sendo assim surgiram novas políticas econômicas em reação a esse contexto, com ideais iluministas e de pensadores importantes, como por exemplo Quesnay, um grande pensador expoente da fisiocracia.
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