Interpretação De Texto
Ensaios: Interpretação De Texto. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: maricotalinda • 2/4/2014 • 482 Palavras (2 Páginas) • 500 Visualizações
Entretanto, da leitura também fazem parte textos que não usam a língua. Podemos ler um olhar, um
gesto, um sorriso, um mapa, uma obra de arte, pegadas na areia, nuvens carregadas no céu, sinais de
fumaça avistados ao longe e tantos outros. Lemos até mesmo o silêncio!
Unidade I10
Unidade I
Revisão: Silvana - Diagramação: Fabio - 12/05/11 - 2 ª Revisão: Silvana - Diagramação: Jefferson - 16/05/11
A leitura sensorial é um dos níveis de leitura e tem como base os cinco sentidos: tato, paladar,
audição, olfato e visão.
É fundamental reconhecer que o sentido de todas as coisas chega até nós, principalmente, por
meio do olhar, da compreensão e da interpretação dos múltiplos signos que enxergamos, desde os
mais corriqueiros – nomes de ruas, por exemplo – até os mais complexos – como é o caso de uma
poesia repleta de metáforas. O sentido das coisas, portanto, vem até nós por meio da leitura, um
ato individual de construção de significado num contexto que se configura mediante a interação
autor/texto/leitor.
A leitura é uma atividade que solicita intensa participação do leitor e exige muito mais que o simples
conhecimento linguístico compartilhado pelos interlocutores (autor e leitor): o leitor é, necessariamente,
levado a mobilizar uma série de estratégias, tanto de ordem linguística quanto de ordem cognitivo-discursiva,
com a finalidade de levantar hipóteses, validar ou não essas hipóteses, preencher as lacunas que o texto possa
apresentar, enfim, participar de forma ativa da construção do sentido do texto. Dessa forma, autor e leitor
devem ser vistos como “estrategistas” na interação por meio da linguagem. É nesse intercâmbio de leituras
que se refinam, se reajustam e se redimensionam hipóteses de significado, ampliando constantemente a
nossa compreensão dos outros, do mundo e de nós mesmos.
O exercício pleno da cidadania passa, necessariamente, pela garantia d
E o pior para essa mulher não era a descoberta do que acontecia. Devia ser a descoberta horrorizada
da filha que tinha. Ela nos espiava em silêncio: a potência de perversidade de sua filha desconhecida
e a menina loura em pé à porta, exausta, ao vento das ruas de Recife. Foi então que, finalmente se
refazendo, disse firme e calma para a filha: você vai emprestar o livro agora mesmo. E para mim: “E você
fica com o livro por quanto tempo quiser”. Entendem? Valia mais do que me dar
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