Jorge De Lima
Exames: Jorge De Lima. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: Saatkamp • 3/9/2014 • 419 Palavras (2 Páginas) • 317 Visualizações
Jorge de Lima- Bibliografia:
1) Jorge de Lima nasceu em União dos Palmares, Alagoas.
2) Filho de comerciante.
3) Mudou-se para Maceió, em 1902.
4) Com apenas 17 anos, escreveu o poema "Acendedor de Lampiões". Estuda Medicina no Rio de Janeiro.
5) Em 1914 publica "XIV Versos Alexandrinos", que foi sua estréia no mundo literário.
6) Também exerceu o cargo de deputado estadual, de 1918 a 1922.
7) Em 1919, retorna a Maceió, onde exerce a profissão e dedica-se à política. A carreira poética de Jorge de Lima foi múltipla, iniciou-se no Movimento Parnasiano, e no final da década de 20 acercou-se de técnicas do Modernismo, em especial do verso livre. .
8) Por volta de 1927, começa a pintar de maneira autodidata.
9) Jorge de Lima morre no Rio de Janeiro, no dia 15 de novembro de 1953.
Vida e obras:
1) É autor de vasta obra poética, que oscila entre o formalismo, o misticismo e as recordações da infância e a figura do negro, além de, sua valorização do misticismo nordestino o aproximar do catolicismo.
2) Foi um político, médico, poeta, romancista, biógrafo, ensaísta, tradutor e pintor brasileiro. Inicialmente autor de versos alexandrinos, posteriormente transformou-se em um modernista.
3) Os textos de Jorge de Lima abrigam uma grande possibilidade de leituras (a convivência entre a tradição e o novo, o vulgar e o sublime, o regional e o universal), refletem um artista em constante mutação, que experimentou estilos diversos como o parnasiano, o regional, e o barroco, o religioso
Pinturas:
1) A exposição: A Pintura em Pânico (entre 1930 e 1940) que está na Caixa Cultural no Rio de Janeiro, reúne 41 fotomontagens feitas pelo médico e literário Jorge de Lima na década de 1930.
2) Ele foi o precursor em experimentar a técnica da colagem usando recortes de antigas gravuras, enciclopédias, livros de anatomia e astronomia, além de jornais e revistas da época.
Poesia- Essa negra Fulô:
...
O Sinhô foi açoitar
sozinho a negra Fulô.
A negra tirou a saia
e tirou o cabeção,
de dentro dêle pulou
nuinha a negra Fulô.
Essa negra Fulô!
Essa negra Fulô!
Ó Fulô! Ó Fulô!
Cadê, cadê teu Sinhô
que Nosso Senhor me mandou?
Ah! Foi você que roubou,
foi você, negra fulô?
Essa negra Fulô!
Análise:
O
...