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Ler E Compreender Os Sentidos Do Texto - Capítulo 1 Resumo

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Por:   •  4/4/2014  •  653 Palavras (3 Páginas)  •  11.498 Visualizações

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Ler e Compreender os Sentidos do Texto - Capítulo 1

Resumo

O capítulo I do livro, a autora faz uma análise do processo de leitura, mostrado os vários focos dentro deste processo e enfoca a importância da leitura em nossa vida, e que devido esta importância, deveríamos tê-la como um hábito.

A autora ressalta ainda que algumas perguntas sempre fazem parte da discussão sobre leitura, como por exemplo: O que ler? Para que ler? E como ler? Assim, a autora inicia o seu pensamento apresentado a leitura vista sob três focos distintos: primeiramente o foco no autor , depois o foco sobre o leitor e o foco na interação entre autor-texto-leitor.

No primeiro, Koch (2002) relata que “à concepção de língua como representação do pensamento corresponde à de sujeito psicológico, individual, dono de sua vontade e de suas ações”. Assim, o autor passa a ser o sujeito que é senhor de seu pensamento e “que constrói uma representação mental e deseja que esta seja captada pelo interlocutor da maneira como foi mentalizada”. Sob este ponto de vista, o leitor terá apenas que captar as ideias e intenções do autor, da maneira que esta foi mentalizada, fazendo assim, um papel passivo.

Desta forma, segundo o autor, a leitura é entendida como “atividade de captação do autor, sem levar em conta as experiências e os conhecimentos do leitor.” De acordo com este foco, apresentado pela autora, todas as atenções estão voltadas apenas para a produção do autor e das intenções que este teve ao escrever.

O segundo foco está no texto, onde a autora apresenta a concepção de que a língua é uma estrutura e que o sujeito é determinado e “’Assujeitado’ pelo sistema, caracterizado por uma espécie de ‘não consciência’”. Assim, a língua é vista como um código, ou seja, um mero instrumento de comunicação e que o sujeito passa a ser predeterminado pelo sistema.

Olhando sob esta perspectiva, o texto não passa de um produto que deva ser decodificado por um emissor, ou seja, pelo leitor/ouvinte, desde que este conheça o código utilizado. A leitura então não exigirá do leitor nada além do que esteja claramente exposto, não havendo, portanto, a necessidade de reconhecimento das intenções do autor, pois será bastante o reconhecimento do sentido das palavras e estruturas do texto.

A ideia de que o leitor precisa apenas dos conhecimentos do código linguístico para conseguir ler e interpretar um texto é substituída pela postura adotada pelos Parâmetros curriculares nacionais, citado pela autora, de que “A leitura é o processo no qual o leitor realiza um trabalho ativo de compreensão e interpretação do texto, a partir de seus objetivos, de seu conhecimento sobre o assunto, sobre o autor, de tudo o que sabe sobre a linguagem etc.”

O capítulo também fala que se os conhecimentos do leitor devem ser levados em conta, também se deve entender que há uma pluralidade de leituras e sentidos em relação ao mesmo texto. Este capítulo trata ainda dos fatores de compreensão da leitura e a autora enfatiza que “A compreensão de um texto varia segundo as circunstancias de leitura e depende de vários fatores, complexos e inter-relacionados entre si”.

A autora finaliza o capítulo, intensificando a participação do leitor no processo

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