Lixo Espacial
Trabalho Universitário: Lixo Espacial. Pesquise 861.000+ trabalhos acadêmicosPor: Rosi80nascimento • 18/11/2012 • 415 Palavras (2 Páginas) • 1.073 Visualizações
BOCZKO, Roberto. O perigo mora bem acima. Revista carta na escola, 50 edição, São Paulo: Confiança, 2010
O resultado do lixo acumulado pela ação humana, não polui somente terra, ar, e oceanos. Os detritos espaciais acumulados em órbita do planeta se tornaram um problema para a vida na terra.
Lixo espacial é qualquer objeto lançado no espaço, que não tenha mais utilidade, tais como satélites desativados, fragmentos de satélites ou foguetes. A camada mais poluída por esse lixo está entre 600 e 2 mil km acima do nível do solo terrestre. Esses objetos orbitam a terra a uma velocidade média de 28mil Km/h, o que é suficiente para destruir completamente satélites e naves espaciais com impactos semelhantes a uma bala de fuzil.
Milhares desses objetos compõem uma nuvem de lixo espacial ao redor da terra, são produtos do avanço tecnológico como, por exemplo: os satélites que possuem um tempo de vida útil que pode durar uma década e após serem desligado são deixados em órbita tornando-se ferro velho no espaço.
Segundo Roberto, nem tudo que foi colocado no espaço permanece em órbita. Esses detritos vão lentamente perdendo altitude e mais cedo ou mais tarde caem na terra (detritos que estão em altitudes baixas caem mais rápidos, em meses, já os mais altos permanecem por décadas).
Em 2007 os chineses desenvolveram um satélite que destruiria outros desativados, mas a experiência foi um fracasso: um deles se desintegrou em mais de 2mil pedaços agravando o problema. Mais recentemente em 2009 o satélite da Rússia, Cosmos 2251 que já estava desativado, colidiu com o satélite Iridium dos EUA que ainda estava operante, vários fragmentos foram gerados por esse choque. Felizmente não houve impactos com os fragmentos, no entanto, com o tempo cairão sobre a terra.
O autor explica ainda que grandes partes dos destroços ao entrar em contato com a atmosfera são queimadas e destruídas, devido ao aquecimento gerado entre o fragmento e o ar. Os que conseguem atravessar essa barreira geralmente caem no oceano ou em locais raramente habitados evitando conseqüências mais graves.
Estima-se que aproximadamente, 18 mil satélites ou restos deles giram em torno da terra representando perigos para satélites ativos, naves espaciais tripuladas e futuras expedições, tornando-se ameaçadores aos trabalhos dos astronautas do que propriamente aos habitantes da terra.
Resenhado por Maria Rosineide O. do Nascimento,acadêmica do curso de Letras da Faculdade Madre Tereza.
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