Mais Estranho Do Que A Ficção

Centro Universitário de Belo Horizonte

Mais estranho do que a ficção

Projeto de pesquisa apresentado ao curso de

administração do centro universitário de BH como

requisito parcial para conclusão da disciplina .

Belo Horizonte

2014

Mais estranho do que a ficção

Harold Crick é um auditor da Receita Federal que trabalha verificando contabilidade de empresas que não paga todos os seus impostos ao governo, ele tem uma rotina bem calculada, padronizada e solitária com o seu relógio de pulso, sempre segue um padrão, em sua higiene pessoal, ao caminho para o trabalho e principalmente no seu ambiente de trabalho, mostrando que é uma pessoa totalmente burocrática. No seu trabalho Harold Crick tem um setor perfeito de uma administração com muitas divisões, regras e procedimentos redundantes, a principal e simbólica cena de burocracia é a de quando Harold folheia as fichas da gaveta de uma imensa sala de arquivos da Receita Federal.

“Harold era tratado como uma máquina, todo seu tempo era cronometrado: na hora de seu café, almoço e descanso, tratando um trabalhador como maquina padronizada”

Harold vivia uma vida de acordo com o que tinha que fazer no trabalho, uma vida cronometrada e com regras, mas tudo muda quando em uma manhã Harold começa a ouvir uma voz de uma mulher (Karen) que diz tudo que ele fala ou faz durante todo o filme, narrando suas ações. A parti desse momento ele já começa a muda, não conseguindo se concentrar no que faz e com isso ocorrendo vários acontecimentos que levam a um consequente encontro entre Anna Pascal, a devedora de imposto, o professor Jules Hebert que o ajudará a saber o que está acontecendo e a Karen que é uma escritora muito famosa que está escrevendo um novo livro que narra a vida de Harold sem que saiba e futuramente provocando a sua morte.

Ao decorre da história quando Harold fica atormentado com a voz em sua cabeça e procura apoio terapêutico mais acabe desistindo, mas após de desistir Harold busca uma outra solução, busca o auxílio de um eminente professor de Teoria Literária Jules Hebert para poder ajuda-lo a resolver o que está acontecendo com ele, depois de muita conversar, o professor tem uma ideia que o Harold está passando por uma história que não sabe se o final será feliz ou um final triste. Para saber qual será seu destino eles tentam descobrir qual autora que o Harold está escutando.

Com essa voz em sua cabeça Harold não consegue se concentrar em nada, com isso em seu trabalho realiza uma tarefa que irar se encontrar com a Anna Pascal (sua futura mulher) que no começo mostra ser uma mulher muito mal educado e grosa com o governo e com próprio Harold, mais depois de alguns dias e com orientação do professor Jules Hebert ele consegue se dá bem com ela e depois acabam se tornando um casal feliz, “uma cena que mostra o trabalhador seguindo sempre as ordens da empresas, que Harold recusa o biscoito da senhora Anna por regras da empresas”, mais nessa etapa o Harold não se mostra mais se um pessoal calculista e padronizada, ele já se parece com uma pessoa comum que não conta os passos que faz para ir pro trabalho, não conta as suas escovadas (ele sempre contava o número de vezes que escova os dentes verticalmente e horizontalmente) e principalmente as coisas que nunca fez e as que ele tem vontade. Mais numa cena que ele se encontra com o professor Julius falando que descobriu qual é o seu papel, mais ele vê na televisão a Karen (famosa por matar todos os seus protagonistas em seus livro) e a reconhece pela voz, com isso