Maria Edna Alves Miranda
Artigo: Maria Edna Alves Miranda. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: edfarma • 7/12/2014 • 466 Palavras (2 Páginas) • 455 Visualizações
Redação narrativa, Realizando um sonho
Aquele parecia um dia comum para Pedro.
Acordou às 6 da manhã, olhou-se no espelho, tudo tão normal. Dirigiu-se ao banho imaginando como seria seu dia de trabalho, vestiu seu uniforme, já passado na noite anterior. Foi à cozinha, preparou sua torrada com queijo, era o que tinha, tomou seu café.
Pedro trabalhava como faxineiro numa fábrica de chocolate, morava sozinho, seus pais haviam falecido há alguns anos, em um acidente de carro na cidade em que Pedro nasceu. Era uma cidade pequena, sem muitos recursos. Em busca de uma vida melhor, Pedro decidiu ir para a capital, onde vive.
Sonhador, Pedro guardava um segredo, a vontade de ser dançarino. Mas não tinha dinheiro e nem oportunidade.
Era isolado, não tinha amigos, nem namorada.
Mas aquele dia que parecia ser comum, era o último dia sem graça da sua história.
Ao chegar a casa, já anoitecendo, Pedro, como de costume, ligou seu simples rádio antigo e começou a dançar. Naquele momento tudo mudava, as tristezas eram esquecidas, as dores transformadas em vida. Era lindo de ver!
E alguém viu. Pela janela pequena do quarto alugado em que Pedro vivia. Era um dos olheiros de uma escola de dança das mais importantes do Estado. Mauro estava ali por acidente. Durante uma viagem seu carro quebrou obrigando-o a passar a noite por ali.
Quanta surpresa o destino pode nos relevar!
Aquele dia que parecia normal, definitivamente, não era.
Mauro ficou ali por horas, observando atentamente os passos de Pedro. Muito surpreso com o que via a cada movimento.
Ao fim da coreografia, Mauro não cogitou. Correu ao prédio, se informou sobre o quarto de Pedro, bateu na porta. Pedro atendeu, desconfiado, pois quase nunca recebera visitas.
Mauro se apresentou, entrou, conversaram por horas e horas.
Essa noite Pedro nem dormiu imaginando como sua vida seria a partir dali.
Na manhã seguinte ligou para seu colega substituí-lo no serviço e foi à Escola de Dança Contemporânea em que Mauro era professor.
Mauro ao recebê-lo, o encaminhou para o auditório, colocou a mesma música que Pedro havia dançado na noite anterior e, frente a todos os alunos, disse: Dance!
Pedro estagnado, não conseguia se mexer, entrou em desespero, quis sair correndo dali.
Mas viu da última carteira se levantar uma moça, morena, alta, olhos agateados. Veio em sua direção, deu-lhe a mão e começaram a movimentar-se espontaneamente.
Parecia coisa de outro mundo!
Todos olhavam atentamente emocionados com aquela harmonia e beleza.
E ao fim da apresentação foram aplaudidos de pé.
Essa é a história de Pedro que, hoje, 5 anos depois, está casado, tem uma filha linda chamada Luna. Sua esposa, Flávia, é aquela que naquele dia o fez dançar como nunca.
Conquistou os melhores prêmios como dançarino contemporâneo, tornou-se professor e sócio junto a
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